Lipedema não é estética: é saúde

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As consequências de ignorar uma condição crônica que exige tratamento adequado

“O lipedema é uma doença crônica e progressiva que afeta principalmente mulheres, caracterizada pelo acúmulo desproporcional de gordura nas pernas e braços, dor, sensibilidade e impacto funcional. Quando não tratado, o lipedema não permanece estático. Ele avança.

A progressão pode gerar limitações importantes de mobilidade, intensificação da dor e piora significativa da qualidade de vida. O tecido adiposo doente se torna cada vez mais fibrosado, levando ao agravamento do inchaço, maior predisposição a hematomas e dificuldade crescente para realizar atividades simples do dia a dia.

Outro risco relevante é a sobrecarga emocional. A aparência das pernas e braços, associada ao desconforto constante, pode contribuir para queda de autoestima, isolamento social e sofrimento psicológico. Muitos casos ainda são confundidos injustamente com “obesidade”, atrasando o diagnóstico correto e o acesso a terapias eficazes.

Além disso, o lipedema pode evoluir para quadros mistos com linfedema, quando o sistema linfático também passa a ser comprometido. Essa associação aumenta o risco de infecções, como erisipela, e eleva ainda mais o impacto metabólico e físico da doença.

O tratamento não deve esperar a fase mais avançada. Quanto antes se inicia o manejo clínico e, quando indicado, cirúrgico, maiores são as chances de controlar os sintomas, preservar a funcionalidade, evitar complicações e garantir qualidade de vida.
Reconhecer o lipedema como doença é o primeiro passo. Tratar é um ato de cuidado com o corpo, com a mobilidade e com a saúde integral da mulher.”

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