Eleita “Publicitária do Ano” pelo Creator TV, Lisa Malcolm, CEO da Lynk PR, vem se consolidando como uma das vozes mais influentes em assessoria de imprensa no setor de entretenimento. À frente de uma agência em expansão, ela combina inovação, autenticidade e impacto social para potencializar a visibilidade de atores, cineastas e influenciadores, enquanto defende a presença feminina nos negócios e transforma sua trajetória em referência de empreendedorismo com propósito.
Você costuma falar sobre “empreendedorismo com propósito”. Em que momento da sua carreira você percebeu que simplesmente ter sucesso não era suficiente e que era hora de usar sua voz para algo maior?
Eu percebi isso quando vi o impacto de abrir portas para outras pessoas. No início da minha carreira, eu achava que sucesso significava apenas marcar conquistas para mim mesma. Mas quando comecei a ajudar vozes sub-representadas a encontrarem plataformas, percebi o quanto isso podia ser transformador. Foi aí que entendi que o meu trabalho não era apenas sobre construir a minha própria credibilidade, mas sobre criar espaço para que outras pessoas também pudessem crescer ao meu lado.
Dos bastidores à liderança de uma agência premiada: o que mudou na Lisa que sonhava com esse espaço e o que permanece igual, mesmo depois de tantas conquistas?
O que mudou foi o meu senso de certeza. Naquela época, eu era movida por esperança e garra. Agora, carrego uma confiança construída pela experiência e pelos resultados. O que permanece igual é o meu profundo amor por contar histórias e por pessoas. Continuo tão curiosa quanto antes e ainda encontro energia no lado humano desse trabalho. Isso sempre foi a minha bússola.
Na Lynk PR, você defende histórias com impacto. Como você sabe quando uma história realmente tem o poder de transformar a imagem de alguém ou até mesmo mudar uma indústria inteira?
Eu sei quando sinto isso no ambiente. Quando uma cliente conta sua história e não se trata apenas dela, mas de resiliência, mudança ou visão que outras pessoas também conseguem se enxergar, eu percebo o poder. Já vi como a história certa pode mudar não só a forma como o mundo enxerga alguém, mas também como as indústrias passam a prestar atenção. Sempre se trata de verdade e de conexão.
Você acredita que toda figura pública tem uma missão ou responsabilidade social? Como você orienta suas clientes a equilibrar autenticidade com estratégia?
Eu acredito, sim. Visibilidade é influência, quer a gente reconheça isso ou não. Eu oriento minhas clientes ajudando-as a voltarem ao que realmente importa para elas, e não ao que apenas “fica bonito no papel”. A partir daí, construímos a estratégia. A autenticidade vem em primeiro lugar, porque se não parecer verdadeiro para elas, não vai ressoar com mais ninguém.
Filantropia e liderança baseada no serviço fazem parte da sua essência. Pode compartilhar momentos em que esses valores mudaram o rumo de um projeto ou até mesmo o futuro da sua agência?
Para mim, a filantropia está entrelaçada em todos os capítulos do meu trabalho. Servir em conselhos, orientar jovens talentos e apoiar causas que me importam moldou o tipo de clientes que a Lynk PR atrai. Houve momentos em que escolhemos nos alinhar a projetos por terem coração, não apenas orçamento, e essas decisões trouxeram relacionamentos e oportunidades que definiram o futuro da agência. Viver esses valores nunca me tirou do caminho; sempre foi o que definiu o caminho.
A era digital transformou o que significa “ter visibilidade”. Na sua visão, o que é essencial para uma profissional se destacar de forma consistente e ética hoje?
Acredito que tudo se resume a clareza, consistência e contribuição. Já vi muitas profissionais tentando ser tudo para todo mundo. As que realmente se destacam são claras sobre quem são, consistentes na forma como se apresentam e generosas no valor que oferecem. Para mim, visibilidade sem integridade é apenas barulho. Quem permanece são aquelas que lideram com substância.
Para quem está começando no mundo da comunicação, qual é a melhor maneira de construir uma carreira com propósito, mesmo sem grandes recursos ou conexões?
Comece de onde você está, com o que você tem. Construí muito da minha base oferecendo minhas habilidades de forma voluntária e dizendo “sim” para oportunidades que se alinhavam com os meus valores. Você não precisa de grandes recursos para começar — precisa de clareza, intenção e coragem para aparecer. O serviço é o melhor campo de treinamento. Ele molda sua carreira e o seu caráter ao mesmo tempo.
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