Florence Bensberg ganha destaque internacional em Alien: Earth, nova produção do Hulu

Luca Moreira
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Florence Bensberg
Florence Bensberg

Florence Bensberg, atriz britânica em ascensão, chamou a atenção do público ao viver Marcy na série Alien: Earth, produção original do Hulu. Para dar vida à personagem, a artista passou por uma transformação marcante, chegando a raspar o cabelo como parte de sua preparação.

Em 2025, Bensberg também integrou o elenco do longa croata 260 Days, no qual interpretou Gabrijela. Antes disso, conquistou notoriedade no cinema com sua estreia em Peter Pan & Wendy, adaptação da clássica obra de J.M. Barrie lançada pela Disney. No filme, ela viveu Curly, um dos “meninos perdidos” — papel que ganhou releitura inclusiva ao incorporar meninas no grupo das crianças da Terra do Nunca. As filmagens aconteceram no Canadá durante a pandemia da COVID-19, o que adicionou mais desafios à produção.

Nos palcos, a jovem atriz também soma experiência no teatro, tendo atuado na peça The Lazy Ace como parte do elenco em Ensemble. Com uma carreira em expansão e projetos que transitam entre o cinema, o teatro e o streaming, Florence Bensberg consolida-se como um nome promissor da nova geração.

Florence, você passou pela experiência intensa de raspar a cabeça para dar vida à Marcy em Alien: Earth. Como foi esse processo interno de se transformar tão radicalmente para um papel?

Na verdade, eu tive muita sorte porque não precisei raspar a cabeça. Eles fizeram uma careca especial moldada a partir do formato da minha cabeça. Mas a experiência foi bastante intensa! Minha cabeça e ombros foram cobertos de látex e eu só podia respirar por pequenos orifícios durante cerca de 45 minutos! A equipe de maquiagem levava de 2 a 3 horas todos os dias para aplicar a careca.

Em 260 Days, você mergulhou em uma produção croata, bem diferente de Hollywood ou do teatro britânico. O que mais te marcou cultural e artisticamente nessa experiência?

260 foi o primeiro filme independente em que trabalhei, então o elenco e a equipe eram muito menores do que em Peter Pan & Wendy ou Alien Earth, o que foi ótimo porque consegui conhecer todos os envolvidos. Isso não é possível quando há centenas de pessoas na equipe. Eu amo trabalhar na Croácia — essa foi a segunda vez que filmei lá. 260 é baseado em um livro e é uma história real. Tive a sorte de conhecer alguns membros da família que retratamos. Senti muito a responsabilidade de interpretar uma personagem real e quis fazer jus a ela. O elenco que interpretava a família acabou ficando muito próximo durante as filmagens.

Florence Bensberg in Alien Earth (Patrick Brown-FX)
Florence Bensberg in Alien Earth (Patrick Brown-FX)

Sua estreia no cinema foi em Peter Pan & Wendy, um filme que promoveu inclusão ao trazer meninas para o grupo dos “Meninos Perdidos”. Como foi para você fazer parte de uma mudança tão simbólica em uma história tão clássica?

Eu tinha apenas dez anos quando filmei, então para mim foi totalmente normal. Ainda hoje, não vejo motivo para que meninas não possam fazer parte dos Meninos Perdidos. Acho interessante explorar a troca de gênero em várias histórias.

O filme foi gravado em plena pandemia. Que memórias você guarda desse set em um momento tão delicado para o mundo?

Foi uma loucura. Estávamos em lockdown no Reino Unido quando voamos para o Canadá para filmar. Não saíamos de casa nem víamos pessoas há um bom tempo, então foi um pouco avassalador. No set, todo o elenco e equipe usavam máscaras o tempo todo, até mesmo ao ar livre, e fazíamos testes de COVID constantemente. Foi engraçado porque, mais tarde, quando vi as pessoas sem máscara, não as reconheci!

Florence Bensberg in Alien Earth (Patrick Brown-FX)
Florence Bensberg in Alien Earth (Patrick Brown-FX)

Olhando para personagens tão distintos como Curly, Marcy e Gabrijela, você sente que algum deles te transformou pessoalmente?

Embora os personagens obviamente fiquem com você quando termina as filmagens, acredito que o processo de filmar e as pessoas incríveis que conhecemos são o que mais me transforma.

No palco, em The Lazy Ace, você experimentou uma energia única de atuação. O que o teatro ainda desperta em você que o cinema e a TV não conseguem?

Eu realmente amo atuar no palco. Não é algo que eu faça com frequência, então quando acontece eu aproveito muito. Porém, como tenho feito mais trabalhos de tela, os sets de cinema e TV acabaram se tornando minha zona de conforto.

Você está em uma fase de descobertas e ascensão na carreira. O que a Florence do início diria se pudesse ver a Florence atriz de hoje?

Acho que ela ficaria muito feliz!

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