Elina Yael interpreta Piper, a leal moleca do grupo, na série digital Chasing Cupid, e entrega uma performance repleta de autenticidade, carisma e presença de cena. Com uma energia espontânea e cativante, a personagem ganha destaque como o coração do grupo, sempre pronta para apoiar as amigas — mesmo quando os encontros amorosos saem do controle.
Criada por Lauren Davidi e Hillary Lewis, a série explora o universo dos relacionamentos contemporâneos com um humor sagaz, roteiro afiado e um estilo visual descontraído. Ao longo dos episódios, Elina Yael brilha ao incorporar uma Piper que foge dos estereótipos, oferecendo uma representação divertida e emocionalmente real das amizades femininas.
Com um público crescente e identificação forte entre millennials e a Geração Z, Chasing Cupid aposta em histórias femininas, diversidade e improvisação como pilares do seu sucesso. Elina, com seu talento leve e natural, é um dos grandes trunfos da série.
Piper é uma personagem que foge dos estereótipos femininos tradicionais. Como você criou uma personagem tão autêntica?
Acho que, em muitos aspectos, Piper e eu somos bem parecidas, o que me permite canalizar a versão mais autêntica de mim mesma nas lutas dela com relacionamentos e na forma como ela se conecta e responde às amigas.
O que mais te atraiu em Chasing Cupid quando leu o roteiro pela primeira vez?
O que mais me atraiu em Chasing Cupid foi o quanto a série é relacionável. Na época, eu estava solteira e tendo muita dificuldade até para encontrar alguém interessante o bastante para sair. E nas raras vezes em que isso acontecia, eu acabava em situações muito bizarras, contando para as minhas amigas as coisas absurdas que os caras faziam. A personagem da Piper, em particular, me tocou por conta do apoio incondicional que ela dá às amigas, mesmo quando não concorda com as decisões delas, e pela seletividade dela em relação ao compromisso. Não é que ela não queira se comprometer com alguém — é que ninguém parece valer o tempo dela.
A série tem um tom cômico, mas também toca em temas profundos de vulnerabilidade. Qual cena foi emocionalmente mais desafiadora para você?
Ainda estamos no início das filmagens, mas preciso dizer que a cena em que acordo na cama com um “estranho” que conheci na noite anterior foi um desafio emocional. Apesar de ter sido uma cena divertida de filmar, exigiu bastante vulnerabilidade me deitar com um ator que eu ainda não conhecia antes da cena. Acho que isso me fez refletir sobre o tipo de vulnerabilidade — e, ao mesmo tempo, a ausência dela — que a Piper oferece e recebe durante seus encontros casuais com os homens.
Como foi a química entre o elenco durante as filmagens? Houve espaço para improvisação ou vocês seguiram o roteiro fielmente?
A química entre o elenco é incrível! Nos damos super bem e respeitamos muito os talentos e objetivos umas das outras. Todo mundo no set me inspira muito! Nós improvisamos bastante e temos liberdade para compartilhar ideias e opiniões. Quando a câmera liga, precisamos seguir um roteiro um pouco mais consistente para que o áudio e os enquadramentos se mantenham alinhados.
Como você vê o papel da Piper na dinâmica do grupo de amigas?
Acho que a Piper é aquela amiga que reviraria os olhos, mas ainda assim abraçaria o caos que são os relacionamentos das amigas. Ela tenta aconselhar, mas no fim das contas entende que cada uma vai fazer o que quiser — e está ali para apoiar, não importa o quê.
Que mensagem você espera que o público leve ao conhecer a Piper?
Espero que entendam que não há vergonha em explorar seus desejos e testar diferentes tipos de relacionamentos — mas também que é importante ser seletiva em relação àqueles nos quais se decide investir energia. E que algumas das relações mais importantes da sua vida são com suas amigas.

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