Com apenas 8 anos, Arthur Yera já conquistou um papel de destaque na TV Globo como antagonista da novela “Êta Mundo Melhor!”. Nascido e criado na Zona Norte de São Paulo, o ator mirim começou sua jornada artística ainda aos três anos e meio e, desde então, vem trilhando uma carreira marcada por talento, versatilidade e carisma em frente às câmeras. Depois de atuar em campanhas publicitárias de grandes marcas, Arthur agora desponta como uma das apostas mais promissoras da nova geração da dramaturgia nacional.
Desde muito pequeno, você já esteve diante das câmeras, participando de produções para cinema e TV. Como foi para você, ainda tão novo, lidar com os bastidores desse universo e entender o que significava “atuar”?
Comecei com três anos e meio, então para mim era uma grande brincadeira se faz de conta, sempre muito divertido. Mas ao mesmo tempo eu também sabia que era sério. Hoje eu sei que atuar e contar uma história com emoção.
Sua entrada no meio artístico aconteceu de maneira espontânea, mas com o tempo a paixão cresceu. Em que momento você percebeu que atuar era mais do que uma experiência de infância — e sim algo que queria seguir como profissão?
Eu ainda me divirto toda vez que estou atuando, eu sou assim, levo a sério o que faço, mas com muita diversão. Atuar é quem eu sou, eu já sou um ator e só quero aprender mais para continuar fazendo o que eu gosto.

Ao longo da sua trajetória, você passou por diversas campanhas publicitárias que exigem rápida adaptação e versatilidade. O que essas experiências te ensinaram sobre comunicação, linguagem visual e conexão com o público?
Fazer campanha me ensinou que gente fala com o corpo e com olhar, e eu aprendi também a prestar bastante atenção no que o diretor quer.
Ser aprovado para a novela “Êta Mundo Melhor!” certamente foi um marco importante na sua carreira. Como foi viver esse processo seletivo e, depois, dar vida a um personagem tão significativo em uma produção de grande alcance?
Os testes foram tipo um segredo que eu tinha que guardar bem quietinho, eu não podia contar para ninguém, e eu consegui segurar o segredo. Quando minha mãe recebeu a notícia do sim ela deu um grito e eu na hora pensei, sim eu passei.
Fazer esse personagem é muito legal, é um sonho porque eu queria fazer o Simbá já nos testes, então foi uma alegria saber que eu tinha conseguido e que seria o Simbá, que é alguém totalmente diferente de mim e é isso que é legal.

Interpretar um antagonista é um desafio que exige camadas de interpretação e empatia pelo papel. Como foi o processo de construção desse personagem e o que você mais aprendeu ao interpretá-lo?
Eu tento pensar como ele se sente e o que faria naquela situação. Entendi que ele tem um motivo para ser como é, mas que no fundo também tem algo bonito para mostrar também.
Você cresceu em São Paulo, cercado por estímulos diversos e uma cena cultural efervescente. De que forma a sua cidade natal e o ambiente onde cresceu influenciaram seu olhar artístico e a forma como você vê o mundo?
São Paulo é uma cidade grande e cheia de coisas legais para ver. É cheio de gente diferente, barulho e cores, e isso ajuda a imaginar histórias e personagens divertidos.

Com uma carreira que começou tão cedo, é natural que sua relação com a atuação tenha evoluído ao longo dos anos. Hoje, o que a arte de contar histórias representa para você — pessoal e profissionalmente?
Eu fico feliz de poder brincar de ser várias pessoas, atuar é meu jeitinho especial de fazer todo mundo sorrir e sonhar junto comigo.
Sabemos que a atuação exige entrega, disciplina e constante aprimoramento. Como você busca se desenvolver como artista no dia a dia e quais são os próximos passos que sonha trilhar?
Eu me divirto muito, mas levo a atuação bem a sério. Eu estudo, treino, observo outros atores e escuto os diretores. Cada dia aprendo um pouquinho. Eu tenho muitos sonhos, que é continuar fazendo novelas, filmes, e quem sabe até um super-herói (quero muito).
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