Alana Felisberto, modelo de destaque internacional nascida em Guaíra, São Paulo, tem conquistado os maiores palcos da moda desde seus 15 anos. Depois de se mudar para a Cidade do México para iniciar sua carreira, ela rapidamente chamou a atenção por sua aparência marcante e talento natural, o que a levou a ser contratada por agências renomadas como IMG Models e Way Model Management.
Com campanhas para grandes marcas como Victoria’s Secret, Dolce & Gabbana e Pat McGrath, além de desfiles para grifes como Fendi e Oscar de la Renta, Alana consolidou seu nome no cenário global da moda. Ela também fez história como a primeira modelo brasileira a estrelar uma campanha para o designer LaQuan Smith. Atualmente, morando em Nova York, ela continua a expandir sua carreira, sendo uma das brasileiras mais requisitadas tanto na alta costura quanto na moda comercial.
Sua trajetória começou muito cedo, aos 15 anos, com uma mudança marcante para a Cidade do México. Como foi para você lidar com essa transição tão jovem e o que mais te marcou nesse início de carreira?
O que mais me marcou foi a transição de mudar de país sem saber o idioma. Mesmo tendo meus agentes ao meu lado, sentia uma sensação de isolamento.
Trabalhar com marcas como Victoria’s Secret, Dolce & Gabbana e Fendi é um marco para qualquer modelo. O que passa pela sua cabeça quando você olha para trás e vê até onde chegou?
Victoria’s Secret com certeza foi um marco em minha vida, pois desde pequena falava dessa marca, sonhava em fazer parte do time. Sempre será um trabalho especial.
Você foi a primeira modelo brasileira a estrelar uma campanha para LaQuan Smith. O que esse momento representou para você pessoal e profissionalmente?
Representou descobertas, porque o querido LaQuan nos mostra o quanto somos poderosas, que podemos realizar tudo. Fiquei muito feliz em fazer parte desse projeto. Trabalhar com pessoas que inspiram e empoderam é fundamental.
A moda pode parecer glamourosa por fora, mas sabemos que é um universo exigente e competitivo. Quais foram os maiores desafios que você enfrentou até hoje nos bastidores dessa indústria?
O idioma, sem dúvida, foi um dos desafios mais significativos que tive no início da carreira. Também foi desafiador fotografar de biquíni em condições frias.
Você já passou por cidades icônicas da moda como Milão, Los Angeles e agora vive em Nova York. Como essas experiências internacionais moldaram sua visão de mundo — e de si mesma?
Morar em Nova York é um sonho realizado. Além de ser o coração da moda e onde tudo acontece, é uma inspiração toda vez que saio de casa e vejo as pessoas com todos os tipos de estilos. Isso me influencia a ser diferente todos os dias.
A carreira de modelo também envolve um forte trabalho emocional e de autoconhecimento. O que você aprendeu sobre você mesma ao longo dessa jornada?
Aprendi a dizer não. A recusar projetos ou compromissos quando a carga de trabalho se torna excessiva. É importante reconhecer os próprios limites. Também valorizo muito os momentos com minha família, como quando fui ao nascimento do meu sobrinho.
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