Top-3 de nordestinos marcados na história do Vasco; confira

Aldair dos Santos
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                                    Foto: Divulgação/Vasco

 

O Vasco tem uma forte ligação com o Nordeste. Históricos mostram que a região “forneceu” grandes jogadores para o clube. Por sinal, os que mais fizeram sucesso com a camisa vascaína tem algo em comum: todos foram criados no Sport Recife.

 

Acesse as notícias do Vasco e veja essa lista de nordestinos marcados na história do Gigante da Colina:

 

Juninho Pernambucano

 

O eterno Reizinho da Colina fez sua primeira partida como profissional em 1993, com a camisa do Sport. Vale lembrar que ele se sagrou campeão da Copa do Nordeste no ano seguinte. Logo em 1995, foi adquirido pelo Vasco da Gama.

 

A cidade natal de Juninho Pernambucano é Recife. Com sangue nordestino nas veias, ele não esconde a paixão que sente pelo cruzmaltino. Na sua primeira passagem, vestiu a camisa do Vasco por sete temporadas e viveu um período glorioso do clube. Conquistou Libertadores (1), Brasileirão (2), Mercosul (1) e Carioca (1).

 

Ao ser decisivo em jogo contra o River Plate, na Libertadores de 1998, Juninho ganhou até música da torcida vascaína. A idolatria cresceu ainda mais quando o camisa 8 decidiu voltar em 2011, garantindo que iria ganhar um salário mínimo.

 

Juninho Pernambucano sempre será lembrado com carinho pela torcida do Vasco, que comemorou muitos gols de falta do craque.

 

                        Ademir Menezes

Ademir “Queixada” conquistou uma idolatria poderosa no Club de Regatas Vasco da Gama. Nascido em Recife, começou sua carreira no Sport, em 1938. Foi tricampeão estadual pelo Leão da Ilha. A partir de 1942, seu destino passou a ser o futebol carioca.

 

Vestindo a camisa do Vasco, Ademir é lembrado por ser o homem-gol que liderou o Expresso da Vitória, um dos times mais emblemáticos da história do futebol. Até hoje, é o terceiro maior artilheiro do Vasco: 301 gols.

 

Identificado com o CRVG, Ademir Menezes tem cinco títulos conquistados no clube, sendo que o Sul-Americano de 1948 é o mais importante.

 

Enquanto atuou pelo Vasco da Gama, o Queixada representou muito bem a Seleção Brasileira. Ele detém um recorde que parece ser imbatível: o brasileiro com mais gols em uma edição de Copa do Mundo. Em 1950, o ídolo vascaíno fez nove gols, mas acabou sendo vice-campeão contra o Uruguai.

 

Ademir voltou para o Sport em 1957 e encerrou sua carreira no Leão. Em 1996, o brilhante atacante foi vítima de um câncer de medula.

 

Vavá

 

Assim como Ademir, Vavá é uma figura potente do Expresso da Vitória. Natural de Recife, o atacante iniciou a carreira no Sport e ganhou a visibilidade que precisava quando foi para o Vasco da Gama.

 

Vavá foi um cruzmaltino frequentemente convocado pela Seleção Brasileira. Campeão estadual e do Torneio Rio-São Paulo pelo Vasco, o nordestino começou como meio campista e foi se adequando à posição de atacante. Com essa transição, ele aproveitou a chance para se colocar como o sétimo maior artilheiro da história do Vasco: 191 gols.

 

Muitos falam sobre Pelé e Garrincha, porém poucos lembram de Vavá. Em 1958, representando o Vasco na Copa, ele fez dois gols na vitória do Brasil na final contra a Suécia. Já em 1962, anotou um gol na final contra a Tchecoslováquia. Dessa forma, Vavá não é só um ídolo do Vasco, mas sim um herói nacional.

 

Um dos maiores da história vascaína, o “Peito de aço” morreu em 2002 após infarto agudo no miocárdio.

                   Vavá ao lado de Pelé, dois ícones da Seleção Brasileira.

 

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