Mario Bregieira comenta experiência de viver protagonista na Record e expansão de carreira no audiovisual

Luca Moreira
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Mario Bregieira
Mario Bregieira

Aos 31 anos, Mario Bregieira, ator, produtor e diretor brasileiro, tem se destacado cada vez mais no cenário do entretenimento nacional. Nascido em Piracicaba (SP), ele iniciou sua carreira no teatro aos 14 anos, e hoje acumula papéis de destaque na TV, como em Jesus, “Gênesis” e “Reis”, além de protagonizar a série Neemias, que estreia em 30 de setembro de 2024. Além de atuar, Mario é dono da produtora Manhattan Films, tendo conquistado prêmios com o filme “A Fantástica Fábrica de Sonhos” e atuado em projetos de impacto no circuito mundial de festivais.

Você começou no teatro ainda muito jovem, com 14 anos. Como essa experiência influenciou sua carreira até hoje?

Comecei a fazer teatro quando tinha 14 anos. Desde o primeiro dia em que pisei no palco, me encantei com a possibilidade de representar personagens e contar histórias. Tudo nasceu ali. Minha base é teatral, embora hoje me identifique mais com a linguagem audiovisual. Sou muito grato por tudo que aprendi durante os três anos em que estudei e pratiquei teatro em Piracicaba.

Após atuar em diversas novelas de sucesso, como foi a experiência de participar de A Rainha da Pérsia e agora interpretar seu primeiro protagonista no spin-off de Neemias?

No backstage das gravações, entendi que o protagonista se torna uma espécie de líder dentro e fora do set. Tentei ser o mais parceiro e amigo possível de todos, para que pudéssemos criar uma unidade e amizade entre o elenco e a equipe técnica. Acredito que conseguimos alcançar esse objetivo, pois nos tornamos uma família. Esse entrosamento facilitou muito na construção das relações entre os personagens e nos motivou em todos os momentos.

Você também tem uma produtora de filmes, a Manhattan Films. O que te motivou a fundar sua própria produtora e como tem sido a experiência de atuar como diretor e produtor?

Fiz faculdade de Cinema e Audiovisual e me formei em 2015. Desde então, também trabalho como diretor em vários projetos. Acredito que minha carreira de ator foi muito beneficiada pelo meu interesse e estudo em direção, pois, após várias experiências como diretor, hoje entendo exatamente o que se passa no backstage de uma produção quando estou atuando. Isso me oferece várias possibilidades criativas para colaborar com a equipe técnica. Atualmente, tenho minha produtora, a Manhattan Films, e, quando não estou atuando, meu foco é produzir séries e filmes que façam as pessoas refletirem. Acredito que meu propósito é tocar a vida das pessoas através da arte.

Seu filme “A Fantástica Fábrica de Sonhos” já foi premiado e está concorrendo a outros prêmios internacionais. Qual foi o maior desafio durante a produção desse projeto?

Esse filme foi gravado e produzido durante a pandemia. Conta a história de uma mulher que, aparentemente, tem tudo o que uma pessoa gostaria de ter, mas, por sofrer de depressão, nada daquilo é suficiente. Acredito que o filme foi bem aceito em festivais ao redor do mundo pela sua temática e pela estética artística que adotamos na direção.

Recentemente, você recebeu prêmios de melhor ator em festivais nacionais. Como foi essa experiência e o que esses reconhecimentos representam para você?

Desde que comecei a atuar, um dos meus sonhos era receber prêmios pelos meus trabalhos. Acho importante, considerando que fazemos cada um dos nossos personagens para alcançar o público, e esses prêmios são um reconhecimento pela dedicação e comprometimento.

A série “Caminhos” está em fase de pós-produção e aborda a psicanálise. O que te atraiu nesse tema e como foi trabalhar com histórias reais nesse projeto?

“Caminhos” é a maior produção da Manhattan Films nos últimos anos. Conta com roteiro de Camilo Pellegrini e um elenco de grande talento, como Pérola Faria, Day Mesquita, Luci Pereira e Bernardo Mesquita, entre outros. Cada episódio aborda o dilema de um personagem que está enfrentando diferentes tipos de problemas, todos acompanhados pela protagonista, Angela Sirino. A série tem previsão de estreia em 2025 nas principais plataformas de streaming.

Tendo atuado tanto em novelas como em produções para festivais, quais são as maiores diferenças para você entre a TV e o cinema?

O ritmo de gravação para TV é muito mais acelerado que o do cinema. Acho que essa é a maior diferença entre esses dois veículos. No entanto, as três últimas produções da Record, nas quais tive a honra de participar, foram gravadas com uma abordagem mais cinematográfica, com planos mais elaborados e menos cenas gravadas por diária. Isso tem agregado muita qualidade ao produto final da série.

Com tantos projetos em andamento, como você equilibra as funções de ator, diretor e produtor em sua carreira?

Confesso que não é uma tarefa fácil (risos). Além da produtora, também tenho uma locadora de equipamentos de cinema chamada Bronx Cine. Divido meu tempo entre essas funções, mas, quando estou envolvido em uma produção, tenho uma equipe de profissionais que me cobre tanto na produtora quanto na locadora.

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