A atriz e cantora Giovanna Vilarinho, conhecida por seus papéis no teatro musical e na televisão, compartilhou detalhes de sua trajetória artística, influências e planos futuros em uma entrevista exclusiva. Com uma carreira que começou aos 7 anos no musical “Les Misérables”, Giovanna relembra como essa experiência moldou sua paixão pelas artes cênicas e a ajudou a definir seu caminho profissional.
Atualmente residindo em Madri, Giovanna compartilhou como a mudança para a Europa influenciou seu desenvolvimento como artista. “Gravei com diversos diretores da Netflix e aprendi novas formas, técnicas e perspectivas para atuar. Essa foi a maior diferença e aprendizado que ganhei em Madri em relação ao Brasil,” explicou. A atriz trabalhou com renomados diretores como Carlos Sedes e Andres Cuenca, ampliando seus conhecimentos e técnicas em atuação.
Além de sua carreira na atuação, Giovanna é uma cantora lírica talentosa e lançou seu álbum de estreia em 2016. Suas composições são profundamente pessoais e refletem suas experiências de vida. Giovanna também comentou sobre sua participação como jurada no programa “Canta Comigo” da Rede Record, destacando a importância da resiliência e empatia ao avaliar novos talentos musicais.
Com projetos futuros promissores, Giovanna Vilarinho continua a explorar novas oportunidades tanto na música quanto na atuação. “Ainda não posso revelar meus projetos, mas garanto que nos próximos meses virão muitas novidades nas telinhas!” ela anunciou, deixando os fãs ansiosos por suas próximas empreitadas. Giovanna Vilarinho, com sua paixão e dedicação, continua a encantar o público e a conquistar seu espaço no cenário artístico, prometendo muitas surpresas e sucessos futuros.
Você iniciou sua carreira no teatro musical aos 7 anos com Les Misérables. Como essa experiência moldou sua paixão pelas artes cênicas?
Iniciei profissionalmente minha carreira artística com apenas 7 anos no musical Les Misérables da Broadway. No musical, eu interpretava a protagonista mirim, “Pequena Cosette”, onde pude unir minhas duas paixões: atuar e cantar ao mesmo tempo. Desde então, defini: “É realmente isso que quero fazer para o resto da minha vida.”
Nos meus dias de “descanso” no musical, eu também interpretava a “Pequena Éponine”, que tinha um contraste enorme de personalidade em relação à “Pequena Cosette”. Eram dois polos extremos, sendo a Cosette uma personagem muito pobre, órfã e maltratada por sua família adotiva, com uma vida muito sofrida, enquanto Éponine era uma jovem rica, mimada e soberba que inclusive maltratava a Cosette no musical. Interpretar duas personagens tão diferentes no mesmo musical despertou em mim um amor profundo pelas artes cênicas. Desde então, atuar se transformou naturalmente na minha eterna paixão.
Além da atuação, você também é uma cantora lírica talentosa. Como você equilibra essas duas paixões artísticas na sua carreira?
Cantar e atuar são minhas paixões e caminham juntas. Muitos papéis que fiz exigiram recursos musicais, como o piano, para interpretar a personagem. Um exemplo seria a personagem Vanessa na novela Marisol do SBT. Ser atriz me permite transitar entre esses dois mundos, e isso é incrível.
Vivendo atualmente em Madri, como a experiência na Europa influenciou seu desenvolvimento como artista em comparação com o Brasil?
Vivendo em Madri, meu amor pela profissão de atriz multiplicou-se mil vezes! Gravei com diversos diretores da Netflix como Carlos Sedes (diretor de Jaguar, Alto Mar, As Telefonistas), Andres Cuenca (diretor de elenco), Juanma Lopez e Menna Fitte (diretores da série de grande êxito mundial Elite).
Cada diretor tem sua própria maneira de trabalhar e conduzir as gravações, e isso é incrível porque você aprende novas formas, técnicas e perspectivas com cada um para atuar e fazer um bom trabalho. Essa foi a maior diferença e aprendizado que ganhei em Madri em relação ao Brasil. O Brasil segue um formato de direção e técnicas padrões em filmes, séries e novelas. Funciona muito bem, mas expandir meus conhecimentos foi maravilhoso.
Seu álbum de estreia em 2016 foi muito bem recebido. Quais são os temas e inspirações por trás das suas músicas?
Atrás de todas as minhas composições existe uma história de vida real que vivenciei em algum momento da minha vida, e é isso que faz as pessoas se conectarem e se identificarem com o trabalho. Muitas situações da minha vida amorosa são o reflexo do que milhares de pessoas também já vivenciaram, criando um vínculo de acolhimento.
Você participou como jurada no programa “Canta Comigo” da Rede Record. Como foi a experiência de avaliar novos talentos musicais?
Ser jurada do Canta Comigo foi uma experiência incrível e emocionante. Por também ser cantora, foi importante ter a resiliência de se colocar no lugar do candidato. Muitas vezes, os primeiros segundos das apresentações são cruciais para ganhar a confiança dos jurados e do público, mas ao mesmo tempo, temos que entender que não é fácil encarar um painel com 100 jurados. É preciso levar em conta o nervosismo de cada participante. Além disso, descobri que a escolha do repertório é primordial e afeta 100% o desempenho do candidato ao longo do programa.
Quais são os desafios e as recompensas de trabalhar em produções da Netflix na Espanha? Existe algum projeto em particular que você destacaria como significativo para sua carreira?
Trabalhar com diretores da Netflix é desafiador, pois são grandes nomes e isso acarreta uma certa pressão de responsabilidade. Ao mesmo tempo, os resultados e todo o empenho valem a dedicação total ao trabalho. Em relação a novos projetos, ainda não posso divulgar, mas podem ter certeza de que coisas muito boas estão vindo para este segundo semestre de 2024.
Como você vê o papel das redes sociais, especialmente o Instagram, na sua conexão com os fãs e na promoção do seu trabalho artístico?
As redes sociais são hoje em dia a forma mais prática e informal de o artista se conectar com os fãs. Podemos respondê-los por direct ou através de lives, permitindo que o fã se conecte com o artista ao conhecê-lo melhor e se identificar com ele. Querendo ou não, temos um grande poder de influenciar muitas pessoas, e acredito que isso deve ser usado para fazer um mundo melhor.
Quais são seus planos futuros na música e na atuação? Existe algum projeto próximo do qual você está especialmente animada?
Ainda não posso revelar meus projetos, mas garanto que nos próximos meses virão muitas novidades nas telinhas!
Você mencionou em suas redes sociais sobre viagens e momentos com sua família. Como essas experiências pessoais influenciam sua arte?
Minha mãe sempre esteve ao meu lado em todos os momentos da minha carreira. Acredito que este suporte familiar é uma base extremamente importante. Ter o apoio da minha mãe para mim é tudo! Minha mãe é meu tudo! Ela é minha força, minha paz, meu anjo da guarda, minha melhor amiga… simplesmente tudo!
O que você diria para jovens artistas que estão começando suas carreiras, especialmente aqueles que desejam explorar tanto o teatro quanto a música?
Eu diria: “Acredite que acontece!” A primeira coisa mais importante é o amor pela música e/ou pela atuação. Quando fazemos algo que realmente amamos, damos nosso melhor porque é algo que alegra a nossa alma.
Embora eu tenha começado muito cedo, ainda sem estudos em ambas as carreiras, acredito que é de suma importância o estudo e a formação profissional para consolidar o trabalho do ator. Nunca podemos parar de estudar; tanto na música quanto na interpretação, novas técnicas e formas são descobertas o tempo todo. Para realizarmos com sucesso nosso trabalho, precisamos estar atualizados. Para cantores, uma das dicas preciosas que dou é sempre buscar um fonoaudiólogo para acompanhar a saúde das cordas vocais.
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