O ator e empresário Ronan Horta assume um papel de destaque na sétima temporada da novela portuguesa “Festa é Festa”, transmitida pela TVI desde abril de 2021. Sua atuação como o Fotógrafo Anibal vem conquistando a atenção dos telespectadores, mas sua influência não se limita apenas à tela. Além de atuar, Ronan vem se dedicando a diversos projetos que se entrelaçam com sua carreira artística e seu compromisso com o meio ambiente.
Com uma base em Lisboa há três anos, Ronan Horta é uma figura multifacetada, não apenas encontrando espaço nos estúdios de gravação, mas também abrindo novos horizontes culturais na capital portuguesa. Ele é o idealizador da Sala de Star, um espaço cultural que atua como um ponto de encontro para artistas, um local para conexões e colaborações.
Sua presença nas telas vai além das fronteiras portuguesas. Ronan fez parte do elenco do filme brasileiro “Horizonte”, que recentemente foi premiado como melhor filme e direção no Festival de Cinema de Vassouras, no Rio de Janeiro. Sua dedicação à sétima arte também se estende à direção de documentários. Em 2021, ele dirigiu o filme “Aquele Abraço”, que documenta uma impressionante ação de limpeza de praia, envolvendo mais de 14 mil voluntários e resultando na retirada de mais de 5 toneladas de lixo das praias do Rio de Janeiro.
Demonstrando seu compromisso com o meio ambiente, Ronan se engaja em empreendimentos sustentáveis. Ele liderou a construção do “EcoFlats Caraíva”, uma iniciativa de construção sustentável que utiliza blocos modulares de plástico reciclável, contribuindo para a redução do desperdício e para a proteção do meio ambiente.
Ronan Horta não é apenas um talentoso ator, mas também um empreendedor comprometido com causas sociais e ambientais. Sua carreira artística é moldada por uma paleta diversificada de projetos, desde o brilho das telas até as ações nos bastidores e seu ativismo sustentável.
Como foi a experiência de interpretar o personagem Aníbal na sétima temporada da novela portuguesa “Festa é Festa”? O que mais te chamou a atenção sobre esse papel?
O melhor foi estar com o elenco, que é incrível! A produção da novela, a direção foram super receptivos e ter gravado nos estúdios da Plural foi uma experiência muito interessante, estava com muita saudade de gravar.
Além da atuação, você também está envolvido em projetos paralelos, como o espaço cultural Sala de Star em Lisboa. Pode nos contar um pouco mais sobre esse projeto e qual é a sua visão para ele?
O Sala de Star é uma realização muito importante para o cenário cultural de Lisboa, trata se de um Ambiente em formato sala para as pessoas se sentirem em casa, regado de arte, cultura, bons drinks e vinhos além de um ponto destinado a arte do encontro.
Você dirigiu o documentário “Aquele Abraço”, que registrou a maior ação de limpeza de praia do mundo. Como surgiu a ideia para esse projeto e qual foi o impacto dessa ação?
Esse projeto surgiu através de uma conversa com o diretor e criador da Route , o Simão , já havia algumas ações limpeza de praia junto a ele E me encantei com um projeto, um dia o Simão me disse que gostaria de abraçar a praia do recreio dos bandeirantes até a Barra da Tijuca, eu achei uma ideia de maluco mas ao mesmo tempo necessária E resolvi abraçar as ideia fazendo uma cobertura geral em forma de documentário desse primeiro desafio que hoje se tornou global, hoje é um dos projetos que mais me orgulho de ter participado.
Seu engajamento nas causas do meio ambiente é notável, incluindo a construção sustentável do “EcoFlats Caraiva”. Pode compartilhar conosco como surgiu essa iniciativa e quais foram os maiores desafios durante o processo?
Uma vez mergulhado na sustentabilidade e compreendendo o quão importante é fazer a sua parte para colaborar com a mãe natureza e eu resolvi fazer o primeiro projeto de casas sustentáveis com blocos de polímero usando resíduos de plástico reciclável e resíduos retirados do oceano para compor os tijolos da construção. O maior desafio foi construir a distância, A logística também foi um desafio fora os desafios naturais de uma obra convencional teve o desafio de ser uma obra inovadora realizado em Caraíva, confesso que não foi fácil, mas o resultado está sendo muito gratificante.

Ao longo da sua carreira, você atuou em diversas novelas e séries, como “Verão 90”, “Orgulho e Paixão”, “A Força do Querer” e mais. Qual é o papel que mais te marcou até agora e por quê?
Eu acho que todos os papéis são de extrema importância, mas confesso que os que eu mais me identifico são personagens alternativos e fora da curva gosto de vilões e de personagens com personalidade forte. Um dos personagens que mais gostei de fazer foi o cabo Góis de Malhação pois ele tinha um mistério muito envolvente.
Outro personagem que tive o privilégio de fazer foi o Juarez no filme Horizonte com a direção de Rafael Calomeni, um personagem muito intenso e o processo de construção foi simplesmente maravilhoso junto à equipe.
Além da atuação, você também dirigiu e escreveu filmes. Como é o processo criativo para você quando está por trás das câmeras?
Eu gosto de participar 360° do processo criativo por trás das câmeras, isso me facilita muito quando estou atuando ou dirigindo, produzindo ou escrevendo, pois, ao passar por diversas cadeiras dessas criações você passa a ser o melhor profissional na área em que está atuando dentro daquele projeto, por isso gosto muito de diversificar as artes pois navegando por elas me torno cada vez melhor como ser humano e artista.
No contexto da sua carreira multifacetada, como você equilibra o tempo entre atuação, projetos paralelos e seus próprios empreendimento?
Eu gosto dessa intensidade criativa e produtiva eu sempre gostei de arte e negócios na verdade acho que a arte e negócio se misturam, gosto de diversificar os desafios sair da minha zona de conforto pois isso me torna um ser humano com habilidades diferenciadas que quando em uma arte ou em um negócio específico é aplicado me torna diferente podendo ter uma visão amplificada em tomadas de decisões ou na parte criativa.
Você viveu em diferentes lugares, como BH, Rio de Janeiro e Lisboa. Como essas experiências em diferentes cidades influenciaram sua carreira e perspectiva de vida?
Quanto mais saímos da nossa zona de conforto melhor nos tornamos pois ter a experiência de sair da sua cidade ir morar em outro país em outra cultura sempre nos ajuda a evoluir eu acho que todos deveriam ter essa experiência de sair da zona de conforto e enfrentar o novo isso faz toda diferença para os seus resultados.
Quais são seus planos e objetivos para o futuro, tanto na atuação quanto em outros projetos que você está envolvido?
Pretendo continuar com a carreira artística e servir de forma diversificada para realizar projetos dos quais eu me identifico e acredito que hoje eu me considero um “artista de negócios” E pretendo aprender e ampliar cada vez mais tanto no mundo das artes quanto dos businesses.
Por fim, o que você mais gosta na indústria do entretenimento e quais são as principais lições que aprendeu ao longo da sua jornada como ator e empresário?
A minha maior lição é que tanto nas artes quanto nos negócios os vamos estar sempre aprendendo e podendo sempre melhorar e o objetivo final dessa jornada e se tornar um ser humano melhor, estar sempre pronto para servir e melhorar ao seu redor, seu ambiente, as pessoas que você convive, quando você está a serviço com o propósito de amplificar a positividade em suas atitudes a sua caminhada se torna abençoada.
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