O 21 de junho é dia nacional de conscientização para a importância do controle da asma, uma das principais doenças crônicas que acomete as vias respiratórias e o pulmão, aumentando a produção de secreções e prejudicando a passagem de ar. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), 300 milhões de pessoas sofrem com a asma, sendo 6,4 milhões de brasileiros, com mais de 18 anos, no Brasil.
No mesmo dia também acontece o início do inverno, período em que os sintomas da asma se agravam. “A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, na qual muitas células e elementos celulares têm participação. Essa inflamação está associada à responsividade das vias aéreas, que leva a episódios recorrentes de chiado no peito, falta de ar, opressão no peito e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã. É uma condição de hiper-reativa inflamatória das vias aéreas que a pessoa desenvolve, a partir de temperaturas mais baixas, exposição a poeiras e mofo, por exemplo”, explica o pneumologista Leonardo Dias, do Hospital Adventista Silvestre.
Assim como outros problemas respiratórios, a asma não tem cura, por ser uma doença originária de fatores genéticos. Mas, é possível estabelecer um controle. “O principal é manter acompanhamento com um pneumologista e, dependendo do caso, manter o tratamento da forma correta, evitando a tomada de ações apenas em tempos de crise. A adoção de medidas ambientais ajudam muito, como evitar contato com fumantes, manter a casa bem ventilada, com acesso de luz solar e controlar a umidade nos cômodos, para evitar proliferação de mofos”, alerta Dias.
Hoje, com uma grande quantidade de opções de remédios existentes, é bem mais fácil controlar uma crise. “Existe uma gama de medicamentos inalatórios, com ausência de efeitos colaterais e muita segurança, para um tratamento adequado e para proporcionar uma qualidade de vida excelente ao paciente”, finaliza Leonardo Dias, do Hospital Adventista Silvestre.