Fim de Ano e a Exaustão Coletiva: Como os Líderes Podem Apoiar Suas Equipes na Retomada do Ânimo e da Motivação

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A aproximação do fim do ano costuma trazer uma mistura de sentimentos nas equipes de trabalho: a exaustão, a frustração com metas não alcançadas e uma sensação de sobrecarga acumulada ao longo dos meses. Para a psicóloga e mentora especialista em saúde mental, Dra. Juliana Grasso, a chegada desse período exige uma atenção especial por parte dos líderes, que devem agir de forma sensível para apoiar suas equipes emocional e mentalmente.

“É comum as pessoas se sentirem desgastadas no fim do ano, e os líderes precisam entender que esse é um momento de acolhimento e não de cobrança excessiva,” explica Juliana. Segundo ela, reconhecer a fadiga coletiva é o primeiro passo para criar um ambiente onde a equipe se sinta compreendida. “Muitas pessoas se veem frustradas por não terem alcançado todas as metas. Essa autocobrança pode ser paralisante e alimentar o desgaste emocional,” alerta.

Como os Líderes Podem Apoiar as Equipes?

Dra. Juliana destaca a importância de uma postura mais humana dos gestores nesse período, oferecendo flexibilidade e ouvindo as necessidades do grupo. “É preciso acolher sem invalidar os sentimentos dos colaboradores. O cansaço é real, e a frustração também. Reconhecê-los e abrir espaço para que os profissionais falem sobre isso faz toda a diferença na motivação e no comprometimento”, diz.

Além disso, a psicóloga recomenda que os líderes estimulem uma pausa para revisar os sucessos do ano, mesmo os pequenos, que muitas vezes passam despercebidos. “Criar um momento para que as pessoas possam se lembrar do que conquistaram ao longo do ano — um projeto bem-sucedido, uma habilidade nova — ajuda a dar perspectiva e encerrar o ciclo com uma sensação positiva,” afirma Juliana.

Orientação para um Recomeço Motivador

Juliana aconselha os líderes a reavaliar as metas junto com a equipe e a alinhar as expectativas para o próximo ano de uma forma mais realista e acessível. “Quando a equipe percebe que o planejamento considera o bem-estar de todos, há um compromisso genuíno. No fim do ano, a conexão e o cuidado falam mais alto que qualquer meta,” completa Juliana.

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