Qual a importância das atividades fora da sala de aula?

Luca Moreira
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Não é de hoje que o sistema de educação recebe críticas e sugestões de melhorias. Sabemos que a educação ocupa um lugar de prestígio na sociedade e sempre terá sua importância, mas as deficiências no ensino criam debates que possibilitam ideias sobre o ensino fora da sala de aula, com uma prática mais eficiente e de manter a sinergia entre as matérias, que é a interdisciplinaridade, modelo que, inclusive, já está sendo implementado no Ensino Médio e no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil.

Mas como preparar os pequenos para esse modelo de ensino?

“O estímulo ao conhecimento deve, antes de tudo, atravessar os muros escolares e ir além dos livros. E quanto mais cedo isso for feito, mais capacitada a criança chegará para os desafios educacionais da fase adulta. O ensino não se limita à teoria e o processo de aprendizagem é melhorado. Os professores precisam ser treinados para, por conseguinte, que as alternativas mais eficazes de ensino sejam colocadas em prática”, explica Rodrigo Berghahn, Diretor Pedagógico Nacional da Minds Idiomas.

Toda criança é curiosa, e os padrões rígidos de ensino fazem com que não consiga explorar todo o seu potencial. Desde muito cedo, as crianças já aprendem a mexer em aparelhos eletrônicos, como tablets e celulares, e o que mais assusta é que, na maioria dos casos, ninguém ensinou. Não só para esses casos, mas elas também conseguem aprender com músicas, desenhos, vídeos, e inseri-los na educação faz com que ela aconteça de forma mais assertiva, adaptando a variedade de perfis e temas.

Qual a importância das aulas fora da sala de aula?

Muita coisa pode ser convertida em aprendizagem, e a mudança faz com que o indivíduo experimente outros contextos da realidade que não podem ser ensinados pelos materiais didáticos. Dessa forma, ele vai conseguir interagir com tudo que o cerca, entender o funcionamento de vários aspectos da natureza, sociedade e seus funcionamentos, o que facilita o entendimento dos conteúdos, desenvolvendo habilidades de observação e comparação, ampliando sua visão de mundo e diversidade, e trabalhando várias outras formas de expressão, como interpretação, leitura e escrita.

A prática da inovação no ensino também estimula a autonomia, respeito, responsabilidade e cooperação, fazendo com que as crianças desenvolvam um pensamento crítico e consigam captar com mais facilidade as informações sobre o funcionamento da sociedade. Os benefícios são vastos e fazem com que a escola consiga aproveitar os mais variados tipos de inteligência de uma forma que ninguém se sinta excluído, como é o que acontece hoje.
 

Como levar o aprendizado para fora da sala de aula?

Na prática, além de passeios e visitas a museus, é possível contar com laboratórios, o pátio da escola, realizar gincanas escolares, feiras de ciência, construção de hortas e jardins e todo e qualquer meio criativo que possam ser inseridos. Na Minds Idiomas, além de sua metodologia contar com o auxílio de lousa digital que faz com que crianças e jovens consigam aprender o idioma de uma forma mais lúdica e divertida, é realizado o Cooking Class, onde elas colocam a mão na massa e conseguem aprender se divertindo, de forma bem mais eficaz.

“Conseguimos nosso objetivo de ensino, onde os alunos se adequam de maneira mais participativa, pois o modelo de ensino não é ‘engessado’ como o tradicional e todos se interessam mais pelas atividades. Com um sistema de ensino quadrado, é possível que gere uma dependência tecnológica e, por consequência, faça com que as relações sociais sejam deterioradas”, conclui Berghahn.

Crédito: Queissada Comunicação

É preciso entender que os pais têm papel fundamental nesse processo e conseguem ajudar para que seus filhos possuam as habilidades citadas. Levá-los ao cinema, teatro, fazer com que participem de aulas de dança ou inglês: tudo é bem-vindo! Assim, o jovem cria um repertório que contribui para a sua formação integral, que inclui ter sua própria técnica para estudar.

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