Théo Medon, nascido em dezembro de 2009 no Rio de Janeiro, trilhou um caminho de sucesso impulsionado por sua espontaneidade e talento artístico. Ainda que nunca tivesse considerado a carreira de ator, sua veia artística o fez brilhar nas agências comerciais, marcando o início de uma trajetória notável.
Emergindo como um nome proeminente na nova geração da dramaturgia, sua estreia na TV aconteceu aos seis anos na novela “A Lei do Amor” (2016), exibida pela rede Globo. Desde então, seu percurso foi incessante. No mesmo ano, protagonizou a terceira temporada da minissérie “Os Homens São de Marte”, que hoje figura no Globoplay. Em 2017, estreou o seriado “Conselho Tutelar” na RecordTV. Porém, o ápice de sua carreira aconteceu em 2018, quando se tornou Mário Antunes na novela infanto-juvenil “As Aventuras de Poliana” (SBT), que continuou encantando fãs por meio da Netflix e até mesmo ganhou uma continuação, “Poliana Moça”, até maio de 2023.
Além do palco televisivo, Théo também desbravou o cinema, fazendo sua estreia nacional na comédia “Os Farofeiros” (2018). Seu interesse pelo teatro se manifestou em 2021, quando interpretou Gravroche na montagem de “Les Miserables”, mesclando sua paixão pela atuação e música.
Na esfera musical, Théo brilha igualmente. Domina instrumentos como violão, guitarra, baixo, bateria e piano. Sua presença no Spotify desde 2019 o levou a assinar contrato com uma grande gravadora em 2020. Com o lançamento do EP “Rockstar” em 2022, contendo músicas compostas por ele próprio, o artista abriu um novo capítulo musical em sua carreira. E em 2023, após sua jornada no SBT, Théo ampliou seu foco na música, preparando lançamentos para seus ansiosos fãs.
Além de sua notoriedade crescente, Théo deu seus primeiros passos em uma carreira internacional ao integrar o elenco da série “Passaporte para Liberdade” (2021), uma colaboração entre Globoplay e Sony, que evidenciou seu talento versátil e rendeu elogios de colegas de profissão. Nas redes sociais, Théo mantém uma proximidade cativante com seu público, acumulando milhões de seguidores no Instagram, Tik Tok e Facebook, e oferecendo insights de sua vida no YouTube.
Em 2021, seu impacto nas artes e nas mídias sociais culminou na conquista do Prêmio Jovem Brasileiro na categoria Jovem do Futuro, um testemunho do seu brilhante percurso e influência positiva.
Como você descreveria o início da sua carreira na atuação e no entretenimento? O que o levou a seguir esse caminho?
Hoje em dia, não lembro mais de como era a minha vida antes de ser ator. Mas não foi algo que eu pedi ou planejei. A vida planejou isso para mim e eu sou muito feliz por isso!
Você teve a oportunidade de atuar em diferentes meios, como TV, teatro e cinema. Qual deles você considera mais desafiador e por quê?
Como teatro é a área que menos explorei até hoje, a considero a mais desafiadora. Estar no palco, ao vivo, sem poder repetir a cena e receber o retorno do público de imediato, dá um frio na barriga, mas é algo que ainda quero muito fazer! Me apaixonei pelos palcos.
Você interpretou personagens em diversas produções. Existe algum personagem que o marcou de forma especial ou que você tenha uma conexão pessoal?
Eu ainda darei esse título de personagem marcante para o Mário Antunes de As aventuras de Poliana. Eu aprendi muito sobre a minha profissão com ele. Ele realmente mudou minha vida.
Além da atuação, você também se destaca no cenário musical. Como você equilibra suas paixões pela atuação e pela música em sua carreira?
Eu percebi que arte está ligada de todas as formas de alguma maneira, né? Ser ator me ajuda muito na hora de interpretar minhas composições. Ser cantor me ajuda quando subo ao palco de um teatro, por exemplo. Na prática, para manter as duas carreiras, às vezes a gente precisa escolher. Esse é meu ano da música. Sou muito novo, tenho tempo de me dedicar a tudo que meu coração mandar.
Em relação à série “Passaporte para Liberdade”, que marcou seu primeiro passo internacional, como foi a experiência de atuar em uma produção gravada totalmente em inglês?
Me senti confiante, capaz. Estávamos no meio daquela loucura de pandemia, de uma certa forma todo mundo se sentindo abalado e, de repente, eu estava fazendo reuniões em Inglês, num set com pessoas de vários lugares do mundo, atuando só com gente incrível. Eu sou muito feliz por essa oportunidade. Espero que tenho sido só o primeiro passo.
Sua presença nas redes sociais é notável, com milhões de seguidores. Como você lida com a interação constante com os fãs e como eles influenciam sua jornada artística?
Para mim, a parte dos fãs é a mais legal, só me preocupo em dividir um pouco do que faço e do que gosto por causa daqueles que me acompanham. Eles me inspiram a ser um cara do bem, e minha trajetória ser uma referência. A gente cresce junto, isso é muito maneiro.
Seu EP “Rockstar” trouxe músicas com sua própria participação na composição. Como é o processo criativo para você ao criar músicas autênticas e significativas?
Rockstar foi minha primeira “asinha” batendo na busca pela identidade musical. A verdade é que tenho uma equipe muito boa ao meu lado. Não posso sonhar em falar de composição, sem falar do Jéf Souza. Foi ele que me ensinou muito sobre como tirar todas as ideias da cabeça e transformar em música. Gosto de contar histórias com um toque de ironia e ando percebendo isso nas minhas composições.
Você acumulou uma rica bagagem artística em um curto período. Quais são seus próximos passos e metas para o futuro, tanto na atuação quanto na música?
Foram cinco anos emendando trabalhos no audiovisual, então resolvi dar um tempo e dedicar à música este ano. Enquanto estava preparando meu novo trabalho, surgiu a ideia de juntar uns amigos e lançar uma boyband. Eu achei muito mais divertida e tentadora essa possibilidade. Já estamos trabalhando no nosso primeiro álbum. A gente espera fazer história com esse encontro. Para as telinhas, volto em 2024.
A premiação “Jovem do Futuro” em 2021 foi um grande marco em sua carreira. Como você se sentiu ao receber esse reconhecimento e o que representa para você?
É muito bom quando você percebe que as pessoas valorizam sua dedicação. Me senti visto, reconhecido como ator. Melhor ainda quando esse reconhecimento vem do público, que foi quem me deu esse prêmio. Eu vim dos meus próprios sonhos. Sinto que as minhas conquistas fazem jovens como eu acreditarem que podem ir mais longe. Afinal, um menino do subúrbio do Rio, sem nenhuma referência artística na família, sonhou e está realizando. Eu acho isso inspirador.
Qual conselho você daria para jovens artistas que estão começando a seguir uma carreira na atuação e na música?
Nenhum sucesso vem sem dedicação. Não adianta ficar parado esperando cair do céu. Então, sente com seus pais, tenha o apoio deles e comece a correr atrás. Quando a oportunidade bater na porta você tem que ter um diferencial. Estude para isso!
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