Débora Tabacof, renomada psicóloga e ativista, conhecida por seu trabalho nos principais programas de televisão brasileiros, lança seu livro mais recente intitulado “Um Lama Tibetano na Amazônia”. A obra narra sua experiência marcante em 1996, quando liderou um grupo que levou um Lama tibetano para explorar a exuberante floresta amazônica. Além disso, o livro retrata sua vivência na ONG Saúde e Alegria em 1989, uma organização ambiental de destaque no Brasil, e registra o entronamento histórico do Lama brasileiro Michel Rinpoche.
Com prefácio da Lama Caroline, da Inglaterra, e da cineasta e budista Anna Muylaert, que acompanharam Débora e Lama Gangchen em sua jornada pelo rio Tapajós, no Pará, o livro está dividido em cinco partes. A primeira parte, intitulada “Diários da Palhaça”, descreve a trajetória de Débora desde sua formação como bailarina até seu envolvimento com o circo e a psicologia, passando pelo Instituto Rio Abierto, na Argentina, onde se tornou psicoterapeuta corporal. Em seguida, ela relata sua mudança para Santarém, no Pará, onde trabalhou como artista circense e educadora no Projeto Saúde e Alegria, uma iniciativa dedicada às comunidades indígenas e ribeirinhas.
A segunda parte do livro, intitulada “Diários de uma Buscadora”, apresenta relatos de viagens de Débora ao Tibete, Katmandu e Índia, incluindo a testemunha do entronamento do primeiro Lama brasileiro, Michel Rinpoche. A terceira parte, intitulada “Um Desejo Compartilhado”, inspira os leitores a formar grupos de trabalho em prol da comunidade. A obra também explora a jornada de Autocura NgalSo, por meio da prática “Fazendo as Pazes com a Amazônia”, lançada por Débora em Santarém em 1996 e que hoje é praticada globalmente em prol da floresta.
Na seção final do livro, intitulada “Confluências”, são abordadas as possíveis origens comuns e conexões entre os povos andinos, tibetanos e indígenas brasileiros. A atriz Marisa Orth, que acompanhou Débora em uma viagem a Mendoza, na Argentina, também compartilha suas impressões. O livro busca responder à pergunta sobre a ponte que pode unir as diferentes culturas das três Américas, enfatizando a importância da expansão da consciência comum e do sentimento de pertencimento a uma comunidade.
“Um Lama Tibetano na Amazônia” apresenta uma narrativa envolvente e inspiradora, enriquecida por relatos de experiências transculturais e interiores. A obra reflete o compromisso de Débora Tabacof com a conexão entre espiritualidade, meio ambiente e autocura, oferecendo um convite à reflexão sobre o papel de cada indivíduo na construção de um mundo mais harmonioso e consciente.
Na emocionante quinta e última parte de “Um Lama Tibetano na Amazônia”, Débora Tabacof aborda os impactos da pandemia de COVID-19 e a partida do mestre Lama Gangchen, apontando um caminho de organização coletiva horizontal para os tempos vindouros. Com um tom pessoal, Débora se despede dos leitores e do mestre, compartilhando também os mantras que aprendeu para purificar os cinco elementos – Terra, Água, Fogo, Ar e Espaço – permitindo que os leitores entoem e sintam as energias do budismo. Este livro é o primeiro de uma série em que Débora Tabacof pretende explorar a interseção entre a cultura pop e a espiritualidade.
Débora Tabacof é graduada em Psicologia pela PUC de São Paulo e foi a pioneira como psicóloga em programas de reality show no Brasil, tendo atuado na Casa dos Artistas 1 em 2001. Ela escolheu a teoria de Lacan como base para seus estudos e práticas profissionais. Ao longo dos anos, participou de todas as edições da Casa dos Artistas no SBT e de A Fazenda na Record, especializando-se no atendimento de artistas e celebridades. Débora Tabacof esteve presente em mais de 50 reality shows, oferecendo apoio aos participantes antes e depois da exposição midiática, sempre preservando a confidencialidade. Em 2019, ela esteve envolvida em projetos como The Four, Power Couple, Top Chef, Dancing Brasil e A Fazenda, além de ter assinado a dramaturgia do projeto vencedor de fomento à dança de 2019, do Grupo Pausa, dirigido pela dançarina e coreógrafa Beth Bastos, transformando as histórias de vida dos bailarinos em um espetáculo.
Além disso, Débora possui formação no Sistema Rio Abierto, uma escola de desenvolvimento humano sediada em Buenos Aires, e atua como formadora de professores. Ela é fundadora da AACHAA – Associação de Artes Curativas Himalaia Amazonia Andes, à qual dedica seu tempo voluntariamente, combinando as práticas do Budismo Tibetano com sua experiência de trabalho na floresta amazônica por meio do projeto Saúde e Alegria.
Como surgiu a ideia de escrever o livro “Um Lama Tibetano na Amazônia” e qual foi sua motivação para compartilhar essa experiência?
A ideia de escrever o livro “Um Lama Tibetano na Amazônia” começou há muitos anos, pois eu sentia uma responsabilidade histórica em documentar algo realmente inédito: a primeira vez na história conhecida em que um lama tibetano, detentor de uma linhagem tradicional do budismo, veio do Tibete para a região da Amazônia brasileira. Acreditei que essa história deveria ser registrada por escrito, e não apenas conhecida digitalmente por meio de imagens ou documentários. Como psicanalista Lacaniana, entendo o poder e a importância do registro da palavra e do simbólico na cultura para transmitir e firmar uma ideia. Minha motivação era inscrever essa história e garantir que sua importância não fosse esquecida. Vejo que essa história carrega uma mensagem crucial sobre a relação entre nossos hábitos, pensamentos e nossa forma de existir, e como o ambiente nos influencia e é influenciado por nós. No budismo, isso é chamado de interdependência e é fundamental para encontrarmos soluções efetivas para a crise climática, da qual a preservação da Amazônia é essencial. Ter um mestre com um pensamento e filosofia específicos pode colaborar na escuta e no aprendizado dos saberes dos povos da floresta, em busca de soluções conjuntas.
Você mencionou a ONG Saúde e Alegria como uma parte significativa de sua vivência. Pode nos contar mais sobre seu trabalho nessa organização e como isso influenciou sua trajetória?
Trabalhei no Projeto Saúde e Alegria em 1989, onde fui coordenadora do Núcleo de Educação e Artes e também diretora do circo chamado Círculo Corongo de Saúde e Alegria. Essa experiência foi fundamental, pois me mostrou uma realidade social muito diferente daquela que eu conhecia como uma estudante de psicologia na PUC de São Paulo e que trabalhava com grupos de dança na Vila Madalena. Fui exposta a uma realidade que ampliou minha consciência social e ambiental, além de afinar minha sensibilidade para enxergar o outro e outras maneiras de viver e encarar a vida e o mundo.
Meu trabalho nessa organização envolvia fortalecer os vínculos comunitários para que o trabalho social pudesse prosperar. No Projeto Saúde e Alegria, obtivemos resultados significativos na redução da mortalidade infantil e na diminuição de problemas como diarreia e subnutrição, com intervenções de baixo custo e operações menores, que envolviam principalmente educação, saúde e arte. O circo era usado para mobilizar as comunidades, a escola era um centro de disseminação de conhecimento básico em saúde, e as crianças eram incentivadas a se alimentar melhor e valorizar sua cultura local. Essa abordagem contribuiu para o desenvolvimento da região, como pode ser visto no mapa presente na contracapa do meu livro.
Fico feliz em ser a primeira pessoa a documentar, em livro, a ação efetiva do Projeto Saúde e Alegria na região de Santarém, abrangendo os rios Tapajós, Arapiuns e Amazonas. Essa experiência foi fundamental para minha visão de mundo e meu compromisso com a alteridade e a compreensão e valorização de culturas diferentes dentro de sua própria realidade.
No livro, você aborda a conexão entre cultura pop e espiritualidade. Como você vê essa interseção e qual é a importância dessa costura na sociedade atual?
Faço uma distinção clara entre espiritualidade, religiosidade e religião. Dessa maneira, a espiritualidade está ligada a uma percepção além do aspecto material da vida. Envolve aspectos vibracionais, dimensionais e uma compreensão de que existe uma existência em um âmbito mais amplo, cósmico. Acredito que essa visão de mundo, que inclui essas aberturas de consciência, seja especialmente relevante neste momento. Primeiramente, para a abertura da própria consciência e, também, para pesquisas em busca de soluções para o estresse e a ansiedade. Existem possibilidades de cura por meio de tratamentos emocionais, curas psíquicas e uma percepção diferenciada da realidade. Isso me interessa tanto como pesquisadora quanto como terapeuta, pois busco criar oportunidades para que as pessoas possam se perceber de maneiras renovadas.
Além disso, observo que estamos vivenciando uma revolução digital que marcou nossas vidas. Nasci em 1964 e sempre acreditei que algo grandioso aconteceria em minha vida. Essa expectativa não é algo original, muitas gerações têm esse pensamento. No entanto, algo grandioso realmente aconteceu: a internet, o mundo digital. Essa experiência de estarmos trabalhando online, cada um em sua própria casa, em seu espaço particular, mas compartilhando um espaço mental e um espaço de comunicação comum, é marcante. Vejo nisso uma abertura para uma percepção dos espaços e das novas formas de comunicação que caracterizam o mundo contemporâneo. Essa percepção energética é o que eu chamo de espiritualidade. É a visão budista da realidade, uma visão profundamente tradicional e tântrica, que me ampara e sustenta em tudo o que digo e prático. Portanto, tanto a cultura pop quanto a espiritualidade estão entrelaçadas em meu livro, com base em uma visão consistente e tradicional, que é o próprio budismo tântrico tibetano.
É importante ressaltar que o tema da exposição midiática é muito diferente do que estou abordando em meu primeiro livro. Espero abordar o assunto do confinamento a partir da perspectiva que introduzo em “Um Lama Tibetano na Amazônia”, utilizando o conceito do elemento espaço trazido pelo Lama Gangchen, a partir da filosofia budista tibetana, como um quinto elemento. Pretendo explorar essa temática em relação aos conceitos lacanianos da topologia e ao entendimento do elemento espaço no Budismo Tibetano. É um tema amplo que pretendo pesquisar em um próximo livro.
Como foi sua experiência como psicóloga em reality shows, lidando com a exposição e o processo emocional dos participantes antes e depois da superexposição midiática?
Esse assunto da exposição da mídia é muito diferente do que estou abordando em meu primeiro livro. Espero abordar o tema do confinamento a partir da perspectiva do Lama Gangchen, um lama tibetano na Amazônia, introduzindo o conceito do elemento espaço da filosofia budista tibetana como um quinto elemento. Pretendo explorar os conceitos lacanianos de topologia e minha compreensão do elemento espaço baseado no Budismo Tibetano. É um tema vasto que planejo pesquisar em um próximo livro. Ao mencionar o quinto elemento, refiro-me à filosofia ocidental que reconhece quatro elementos: terra, fogo, ar e água. O budismo tibetano tântrico traz o elemento espaço como o quinto elemento, que é o palco ou contêiner que abriga os outros quatro elementos. Desejo estudar esse quinto elemento em relação à linguagem dos reality shows. O que acontece em um reality show? A pessoa muda de espaço, passando de um ambiente aberto para um espaço de confinamento. Essa mudança de espaço, incluindo outras mudanças, traz à tona questões sobre como a pessoa utiliza seu espaço interior. No entanto, não estou abordando especificamente reality shows em meu trabalho atual, que é o livro “Um Lama Tibetano na Amazônia”.
Qual foi o impacto da pandemia de COVID-19 em sua vida e no trabalho que desenvolve com a AACHAA – Associação de Artes Curativas Himalaia Amazonia Andes?
A respeito da Covid, acredito que essa experiência exigirá muita reflexão por um longo tempo, pois afetou muitas camadas. Por um lado, na Amazônia, as comunidades foram atendidas por projetos de saúde, o que fez uma grande diferença, com distribuição de máscaras e possibilidades de tratamento em hospitais. As comunidades indígenas e ribeirinhas que receberam cuidados médicos adequados conseguiram se sair bem. É importante reconhecer que os indígenas e ribeirinhos não devem ser romantizados ou considerados presos ao passado. Eles são sujeitos contemporâneos, com sua cultura preservada e seus próprios valores éticos, morais, culturais e espirituais. A Covid trouxe à tona a realidade indígena e ribeirinha da Amazônia, que precisa de cuidados de saúde, educação e legalidade, respeitando sua cultura. Essa é a visão da Asha sobre a Covid em termos pessoais. Estamos passando por uma revolução digital que é marcante em nossas vidas, tanto pessoalmente quanto coletivamente, com perspectivas que nunca antes existiram em termos de comunicação. Como psicanalista, tenho um consultório online, mas também realizo atendimentos presenciais para considerar os aspectos do corpo que são um pouco excluídos da revolução digital. A característica do mundo digital é cada um em sua casa, ocupando o mesmo espaço. É algo incrível que estamos vivenciando, e acredito que a Covid impulsionou essa possibilidade de estarmos juntos em um espaço virtual comum. No entanto, há um aspecto negativo nessa história, que é a manipulação das mentes por meio das redes sociais, um assunto que não podemos ignorar.
Você mencionou a prática de meditação “Fazendo as Pazes com a Amazônia”. Como essa prática pode contribuir para a conscientização ambiental e a conexão com a natureza?
Os lamas tibetanos são herdeiros de uma sabedoria milenar, que remonta a muitos séculos atrás. Um lama no Tibete precisa demonstrar amplo conhecimento e ter uma formação filosófica abrangente, que abrange áreas como astrologia e fitoterapia. Conhecer essa história e essas condições torna a informação de que um lama tibetano realizou uma prática dentro dos princípios e ensinamentos da filosofia do budismo tibetano, especialmente direcionada à natureza, ainda mais significativa. Essa prática tem como foco principal fazer as pazes com a Amazônia, considerando sua importância histórica e a gravidade da crise climática e dos problemas ambientais.
Como você enxerga a união dos diferentes povos e culturas das três Américas, mencionada no livro? Como essa união pode ser alcançada e quais são os benefícios de uma consciência comum e uma sensação de pertencimento a uma comunidade?
A abordagem do tantra é bastante futurista. Não há nostalgia em relação à ideia de que existiram tempos melhores ou um mundo sem sofrimento. Não se trata de idealizar o passado, mas sim de integrar os conhecimentos tradicionais e uma forma de consciência profundamente conectada à natureza, como desenvolvida pelas culturas originárias. Quando falo de cultura, não me refiro apenas ao fato de eles serem seres naturais e puros, mas sim ao fato de terem desenvolvido uma cultura menos associada à ganância consumista que o capitalismo impõe e exige, em prol de uma posição mais satisfatória em relação aos elementos e à natureza. Existe uma contenção consciente da avidez e ambição em nome da preservação dos recursos naturais, para que esses recursos permaneçam acessíveis a todos, como um parque ou reserva. É importante destacar que, muitas vezes, a degradação ambiental é maior em regiões mais pobres. Portanto, o equilíbrio entre pobreza e riqueza requer uma mudança de valores e de organização social e econômica, que as sociedades tradicionais e originárias, especialmente no Brasil, trazem consigo. Se ouvirmos os indígenas falando, perceberemos que eles enfatizam muito essa contenção da avidez e ambição pessoal, pois isso está relacionado ao problema do egoísmo dentro do budismo, que é a incapacidade de enxergar o outro. Esse é um ponto em comum entre as culturas e oferece uma saída para a crise ambiental, passando por uma mudança mental e psicológica, que pode encontrar uma fonte de inspiração nas culturas originárias, tanto do Himalaia quanto da América Latina.
Você compartilha mantras no livro para despoluiros cinco elementos. Pode explicar como esses mantras funcionam e como as energias do budismo podem ser acessadas através deles?
Eu explico no meu livro que a base da filosofia budista tântrica é a prática. O que significa ter uma prática? Significa ter um compromisso diário com a meditação. A meditação não é algo vago e silencioso, é um trabalho analítico, psicológico e físico que permite acessar o mundo interno e tomar decisões conscientes. Quando você pratica a meditação, abre espaço interno e utiliza os sons, os mantras, que lhe são oferecidos para compreender o funcionamento dos cinco elementos e direcioná-los. Cada elemento pode ter um aspecto irado/desequilibrado ou pacífico/benéfico. Por exemplo, o fogo, em sua essência, é neutro, mas pode ser usado de forma benéfica, como para cozinhar alimentos, digerir, entre outros usos mais esotéricos. No budismo, existe uma sabedoria diferente da sabedoria e da ciência ocidental. O fogo também pode tomar um aspecto destrutivo, queimando casas, causando danos e destruição. Da mesma forma, se observarmos, a água e o ar também seguem essa dinâmica. O ar, por exemplo, está irrespirável em Nova York hoje. As pessoas são aconselhadas a não sair de casa. O ar, que no seu aspecto positivo é essencial para a nossa vida, quando poluído, se torna irrespirável e letal.
Qual é a mensagem central que você gostaria que os leitores levassem do seu livro? Qual é o impacto que você espera causar com essa obra?
A mensagem que gostaria que os leitores levassem para casa é, em primeiro lugar, que o primeiro pensamento ao acordar deve ser como podemos passar o dia beneficiando o maior número de seres possível. É um treinamento para que o pensamento inicial, que normalmente se volta para a sobrevivência e o próprio benefício, se transforme em pensar em como agir em cada momento do dia para criar mais benefícios ao nosso redor. Essa é a mensagem mais importante. Isso é o que aprendi na Amazônia, nas artes e na sinergia e compromisso entre várias pessoas para alcançar um objetivo em comum. Ao ter o objetivo de beneficiar o todo, acabamos recebendo benefícios individuais indiretos. Na prática de autocura, está dito que se você deseja abundância, seja generoso. Ou seja, você age de acordo com o resultado que deseja para si mesmo.
Além do lançamento do livro, você tem outros projetos ou iniciativas em andamento? Quais são seus planos futuros como psicóloga e ativista?
Bom, considero-me uma pessoa extremamente sortuda e afortunada por ter tido verdadeiros professores e mestres em minha vida. Sinto-me profundamente comprometida em organizar e compartilhar o conhecimento que adquiri. No meu primeiro livro, fiz isso em relação ao budismo tibetano. Agora, no meu segundo livro, pretendo abordar o sistema Rio Aberto, que aprendi com Maria Dela Palcos, a fundadora. Vou contar bastante sobre a história dela neste meu livro atual. Tenho o desejo de organizar e explorar o conceito do Centro de Energia e do Corpo de Luz, que aprendi por meio do Rio Aberto. Também tenho um projeto de escrever um livro sobre a psicologia da fama, baseado no meu trabalho como psicóloga de reality shows desde 2001. Esses são os meus projetos que, com sorte, espero realizar. Além disso, em minha vida pessoal, atualmente tenho a oportunidade de morar no campo e trabalhar online. Continuo envolvida nos reality shows e na minha clínica de psicanálise lacrimeada, sempre buscando ajudar as pessoas. Ser um ser humano que beneficia os outros é o meu objetivo principal e estou muito satisfeita com o meu progresso até agora.
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