NUNEZ fala sobre lançamento da faixa “Paradoxo do Amor”, 2° música de seu novo álbum

Luca Moreira
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NUNEZ (Foto: Divulgação)

O cantor paulistano NUNEZ lançou no último dia 21 em todas as plataformas de streaming via ONErpm, o segundo single de seu novo disco. A faixa, intitulada “Paradoxo do Amor” e que conta com um lyric vídeo no YouTube, sucede “Boemia de Fato”, que também faz parte desde novo projeto.

“Paradoxo do Amor”, que é o segundo de três singles que o artista irá liberar antes do lançamento do seu primeiro álbum, destaca as referências musicais de NUNEZ – o rap romântico, que se mistura com beat eletrônico, o swing da MPB e ainda conta com violão e sax como acompanhamento.

Antes do lançamento oficial, foi produzido um teaser veiculado no Instagram do cantor com humoristas do cenário do rap atual, como Michel Elias e Chapola. Já o último lançamento, antes do disco completo que chega em setembro, será “Nossa Bossa”, um feat mais que especial – já que conta com a participação de Jair Oliveira (Jairzinho, filho de Jair Rodrigues) –, e será lançado no dia 11 de agosto. Confira a entrevista!

Lançado neste mês de julho, a faixa “Paradoxo do Amor” está sendo o segundo lançamento de seu primeiro álbum. Como está sendo a receptividade do público em relação a esse seu primeiro álbum e qual acredita ter sido seu avanço desde o lançamento de “Boemia de Fato”?

Cara, acredito que estou surpreendendo o público positivamente. Esse álbum define, de fato, o meu estilo e sonoridade (algo que eu vinha buscando aperfeiçoar nos últimos anos), e pelos feedbacks da galera dá pra ver que estou no caminho certo. Recebi muitos elogios pelas músicas, inclusive de pessoas que eu admiro. Acredito que todos estão entendendo como uma grande virada de chave na minha carreira.

Apesar de não tratar de um tipo de relação específica, a faixa faz uma reflexão sobre as mazelas do amor que ocasionalmente se encontra com situações de dissoluções amorosas sobre querer alguém que não é recíproco. Como nasceu esse enredo e o processo de composição da música?

A boemia carrega um lado romântico, né? Do cara que vive na noite, quer conforto, mas não quer nada sério, e minha vida nos últimos anos foi muito assim. A composição é inspirada nas minhas relações, que muitas vezes não davam certo por causa do meu estilo de vida. Paradoxo do amor fala sobre a loucura que é amar.

Misturando diversos gêneros musicais como o rap romântico que mixa ritmos como o beat eletrônico, o swing da MPB e com o acompanhamento de violão e sax, como você se definiria como artista e qual é o segredo para conseguir encaixar tantos estilos em uma única faixa?

Eu não gosto muito de me rotular, porque acredito ser um cara muito versátil. Me vejo cantando em vários ritmos, apesar de a vertente do rap ser muito forte no meu sangue, por causa da boa escrita desde pequeno. Na escola eu escrevia muitas rimas no caderno e hoje eu faço música. Quero sair da caixa pra criar coisas diferentes, quero ser original, misturar ritmos e gêneros, causar reflexão nas pessoas.

Durante muito tempo, o amor tem sido um tema cada vez mais abordado em diversos tipos de música. Apesar de já ser um tema muito explorado pela indústria fonográfica, acredita que esse tema ainda consiga ser muito explorado sem que se torne algo saturado?

Eu acredito que nunca vai ser demais falar de amor. Ainda mais nos dias caóticos que vivemos e em que as relações interpessoais estão se perdendo a cada dia. Falar de amor é manter vivo o sentimento que pode salvar o mundo.

NUNEZ (Foto: Divulgação)

Uma curiosidade bastante interessante que aconteceu durante a divulgação do pré-lançamento da música, foi um teaser vinculado no seu Instagram, onde contou com humoristas do cenário do rap como Michel Elias e Chapola. De onde veio a ideia dessas participações?

Michel é meu melhor amigo desde pequeno, Chapola eu conheci há pouco tempo (pelo Michel) mas acompanhei e apoiei todo o processo deles até os vídeos estourarem. No começo, eu que gravava os vídeos pra eles. E eles sempre quiseram me inserir na brincadeira, falavam que eu parecia o Alok, Pedro Scooby (rs) até que um dia coloquei um boné pra trás e a gente viu que eu lembrava o Papatinho, também! Nessa hora eu vi com bons olhos participar da brincadeira e criar um conteúdo que pudesse relacionar tudo isso pra gerar um alcance legal pro lançamento. É claro que os meninos abraçaram a ideia na hora e fizeram acontecer junto comigo! O Papatinho repostou o vídeo e me mandou uma mensagem falando que vai mandar um boné oficial dele pra ficar mais parecido! Rs

Já anunciado para o dia 11 de agosto, o último lançamento de três singles que completarão o disco será uma parceria com Jair Oliveira que o acompanhará na faixa “Nossa Bossa”. Como estão suas expectativas para fechar esse ciclo?

A música com o Jair é muito especial porque contempla uma dupla realização pessoal. Na época de faculdade, eu trabalhei num projeto dele e do Pedro Mariano, era uma live no Facebook todas as quintas, e eu operava as câmeras e tentava absorver o máximo que eu pudesse daquela vivência com eles. Anos depois, eu mandei uma composição minha pro Jair, sem compromisso, e sugeri que gravássemos juntos se ele curtisse. Pra minha surpresa, ele adorou e topou gravar na hora, quase nem mexeu na letra. Ou seja, além do orgulho de gravar com ele, tem o orgulho da composição ser minha. Ele é uma baita referência por toda sua história e relação familiar com a música e eu serei eternamente grato pelas oportunidades e aprendizado! E não havia música melhor para fechar esse ciclo de lançamentos que antecipam o disco que vem por aí, que inclusive conta com ela, além de “Boemia, de Fato” e “Paradoxo do Amor” entre as faixas.

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