O cantor Nahoum está conquistando o coração do público e ganhando destaque no cenário pop nacional com seu mais recente lançamento, o single “F.O.D.A.” – uma sigla que brinca com a palavra, remetendo ao termo em inglês “Fear Of Dating Again” (medo de se relacionar novamente), utilizado na psicologia. Este novo single é o terceiro trabalho do artista e está pronto para cativar o público com uma combinação envolvente de gêneros musicais.
Com “F.O.D.A.,” Nahoum demonstra sua versatilidade e habilidade como compositor, entregando uma faixa que funde elementos do pop com influências do rock. A música é uma exploração criativa do medo de se envolver em novos relacionamentos, algo que muitos podem se identificar. A faixa combina letras cativantes com um instrumental poderoso que varia de solos de guitarra a arranjos de violino, criando uma experiência musical única e emocionante. Para adicionar ainda mais emoção ao lançamento, o videoclipe de “F.O.D.A.” estreou no Dia das Bruxas, 31 de outubro, proporcionando um toque adicional de mistério e encanto à obra.
Nahoum continua a sua jornada de crescimento e promete mais músicas envolventes e inovadoras para o público. Com seu talento em ascensão, ele está rapidamente se tornando uma revelação no cenário musical brasileiro.
Olá Nahoum, seu novo single “F.O.D.A.” é uma combinação intrigante de pop e rock. Como você descreveria o som dessa música e como ela se encaixa em sua evolução artística?
A minha proposta é trazer um som diferente para o cenário pop nacional. E o rock é gênero que eu gosto bastante, assim como indie e música clássica. Estou me moldando e me encontrando enquanto cantor. A minha identidade sonora vai surgir e sendo cristalizada a cada música nova. no final, vamos ver tudo isso no meu primeiro álbum.
“F.O.D.A.” é um trocadilho com a sigla “Fear Of Dating Again” (medo de se relacionar novamente). Pode nos contar mais sobre a inspiração por trás dessa ideia e como você a incorporou à música?
Sou formado em psicanálise. A saúde mental é um assunto muito sério para mim. E a síndrome “F.O.D.A.”, como é chamada nos EUA, tem atingido cada vez mais pessoas. Quis brincar com o trocadilho da palavra que surge na língua portuguesa. E, bem, acredito que tenha dado certo. (risos)
O novo single aborda temas relacionados a relacionamentos e sentimentos. Que mensagem ou emoção você espera transmitir aos ouvintes com essa música?
Queria trazer esse conceito para o Brasil e colocar numa música que expressasse a complexidade do medo de se entregar num novo relacionamento. Tenho visto um feedback enorme de muita gente dizendo que se identificou com a letra. Acho que quando a arte expressa o que sentimentos a gente se sente aliviado porque não se sente mais tão só naquela nossa subjetividade do sentimento.
Você mencionou que a música apresenta instrumentais poderosos, incluindo solos de guitarra e violinos. Como foi o processo de criação musical para “F.O.D.A.”?
Eu já cheguei no estúdio sabendo exatamente como eu a queria. Então, o produtor Gus Collen soube, de forma brilhante, traduzir tudo aos construí-la. A Kel Matoso fez uma melodia incrível também para a letra. Muito bom quando profissionais talentosos compram a sua ideia e fazem ela ganhar forma.
Além da música, o videoclipe de “F.O.D.A.” estreou no Dia das Bruxas. Como o vídeo complementa a narrativa da música, e o que os fãs podem esperar ao assisti-lo?
O vídeo brinca com o medo. Exatamente o que a música trata. Por isso, quis lançá-lo no halloween. Ele tem uma pegada de cinema mudo, inclusive com a projeção do filme de terror clássico dessa época “Nosferatu” que tem uma história de medo de se entregar a um ser desconhecido, mas muito atraente. Também coloco palavras-chave da psicanálise em telas pretas como acontece nos diálogos do cinema mudo.
Você lançou vários singles até agora. Como tem sido sua jornada no cenário pop nacional e quais conquistas ou momentos marcantes você destacaria?
Tudo está ainda começando. Entendo como um nascimento aonde vamos nos desenvolvendo aos poucos. Aprendendo, evoluindo, dando os primeiros passos. Mas, estou já muito orgulhoso com tudo que tenho conquistado. Os números nesse início são importantes, não tem jeito. E eles tem sido lindo para um artista que ainda é independente. Destaco o single “Com Você” que nesse momento beira os 70 mil streamings apenas no Spotify e o “F.O.D.A.” que em uma semana atingiu os 10 mil apenas no Spotify. São números muito bons mesmo para um artista iniciando e sem um selo/ gravadora por trás. Fora que todos meus singles têm sido ouvidos em dezenas de países pelo mundo. Essas plataformas fazem a música ser global e em ser ouvida por brasileiros em outros países. Contudo, tem gringos vindo falar comigo que ouviram alguma música minha e que adoraram. Vieram de forma orgânica. Tem da França, EUA, México, Argentina… Várias pessoas mesmo.
A autenticidade é algo que muitos artistas valorizam. Como você se mantém fiel à sua própria voz e estilo em sua música?
A autenticidade para mim é tudo. É quem somos, é nossa honestidade. Se eu não for assim na música, então não faz sentido. Se não me dá paixão eu não permaneço por muito tempo. Então precisava fazer algo que fosse muito a minha cara, meu desejo. O meu estilo tá sendo formado assim.
Quais são as suas principais influências musicais e como elas moldaram sua abordagem à criação de música?
Eu sou eclético e ouço muitas músicas/ artistas de diferentes lugares. Mas, as minhas maiores inspirações na música são Fleetwood Mac, Harry Styles, Sandy e Junior, Rita Lee, Britney Spears, Haim, Mika e Michael Jackson.
Durante o processo de composição e produção de suas músicas, você tem uma abordagem particular para encontrar inspiração? O que inspirou “F.O.D.A.”?
O processo de composição das letras é sempre uma forma de colocar para fora o que estou sentindo no momento. Eu não paro e falo “vou sentar agora e escrever”. Simplesmente sinto algo latente e escrevo sobre. Depois vou lapidando, dando rima, deixando mais enxuto em versos. Depois a produção é uma forma de transformar em sons o que eu sinto, também. A “F.O.D.A.” foi exatamente nesse processo.
Finalmente, quais são seus planos futuros? Podemos esperar mais lançamentos ou projetos de álbum em breve?
Em dezembro sai mais um single com uma pegada mais veraneia. E no primeiro semestre do ano que vem lanço um EP ou um álbum. ainda estamos estudando. Um show com setlist autoral também já está sendo pensado para o ano que vem.
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