Com passagens por produções ao lado de nomes como Woody Harrelson e Marcia Gay Harden, o jovem ator Matthew Von Der Ahe vem se destacando não apenas pelo talento em cena, mas também pelo compromisso com a representatividade e a inclusão. Prestes a estrelar o filme Wish Watch, previsto para 2025, ele acumula conquistas no cinema, na escrita de roteiros e em campanhas sociais que desafiam estigmas sobre deficiência. Em entrevista exclusiva, Matthew fala sobre suas inspirações, os aprendizados no set, o poder da arte como ferramenta de transformação e seus sonhos futuros — incluindo o desejo de dirigir e ampliar ainda mais sua voz em prol da diversidade.
Você já participou de grandes produções ao lado de nomes como Woody Harrelson e Marcia Gay Harden. Como foi a experiência de atuar em Champions e qual foi a maior lição aprendida com esse projeto?
Minhas experiências em diferentes sets de filmagem têm sido incríveis – é como aprender com os melhores professores de atuação. Aprendi algumas boas lições, como a importância de chegar na hora certa, saber suas falas e ser capaz de ajustar a forma como você as profere para que o diretor tenha diferentes opções para trabalhar. Essa é provavelmente a maior lição que aprendi! Quando um projeto leva muito tempo para ser filmado, o elenco e a equipe se tornam como uma família. Vivemos e trabalhamos muito próximos uns dos outros, e eu adoro esse senso de conexão.
Além de atuar, você também co-escreveu o curta-metragem “The Odd Taste”. O que o inspira a escrever roteiros e como essa experiência influenciou sua visão sobre a produção de filmes?
Adoro contar histórias, e escrever me permite dar vida às minhas próprias ideias. Eu me inspiro em filmes, pessoas que conheço e até mesmo em coisas que acontecem em minha própria vida. Co-escrever “The Odd Taste” foi muito divertido, mas também aprendi o quanto é necessário para fazer um filme, além da atuação. Escrever o diálogo, desenvolver personagens e descobrir como tudo se encaixa na tela me deu um novo apreço pelo processo de produção de filmes. Isso também me deu vontade de continuar criando meus próprios projetos no futuro.
Seu próximo grande papel será o de Charlie em “Wish Watch”, que começa a ser filmado em 2025. O que pode nos dizer sobre esse personagem e como está se preparando para dar vida a ele?
Charlie é um personagem muito divertido de interpretar. No início, ele parece um cara superfeliz, mas à medida que a história se desenrola, você percebe que há muito mais nele. Ele tem profundidade, e eu adoro isso nele. Para me preparar, estou trabalhando em minhas falas, pensando em como Charlie vê o mundo e realmente entrando em sua mentalidade. Quero ter certeza de que estou trazendo honestidade e sinceridade para o papel e, ao mesmo tempo, me divertindo muito com ele.
Seu envolvimento com campanhas como “Deficiência não é palavrão” e seu trabalho com o programa GRID do Google mostram o impacto positivo que você tem. O que significa para você usar sua visibilidade para promover mudanças?
Isso significa muito para mim. Quero mostrar ao mundo que as pessoas com deficiência são capazes, talentosas e merecem ser incluídas em todos os espaços – e isso inclui o cinema e a televisão. Participar dessas campanhas é uma maneira de ajudar a mudar as percepções e inspirar outras pessoas. Minha esperança é que, sendo visível, eu possa ajudar a criar mais oportunidades para pessoas como eu – não apenas no entretenimento, mas em todas as áreas da força de trabalho.
Além de atuar, você dança com a Supa Dance Team e toca bateria com a Spec Band. Como essas paixões se relacionam com sua carreira artística?
A música e a dança são uma parte muito importante de quem eu sou. A dança me ajuda com o movimento, o ritmo e a expressão – todas as coisas que são importantes para a atuação. Tocar bateria me ajuda com o tempo, o foco e como entrar em um ritmo, o que realmente ajuda em tudo, até mesmo na memorização de falas. Além disso, essas duas coisas me trazem muita alegria e, quando estou fazendo o que amo, me torno uma artista melhor.
Com tantos projetos incríveis em seu currículo, quais são seus próximos sonhos e objetivos? Algum papel ou desafio que você ainda queira enfrentar no mundo do entretenimento?
Quero continuar crescendo como ator e assumir novos desafios. Um dos meus maiores sonhos é fazer parte de uma série regular em um programa de TV, onde eu possa desenvolver meu personagem ao longo do tempo e realmente me conectar com o público. Sonho em contar histórias por trás das câmeras, como diretor, um dia. Além de atuar, quero continuar defendendo a inclusão – não apenas em Hollywood, mas em todos os setores e em todas as partes da vida. A representação é importante, e quero ajudar a criar oportunidades para que muitas pessoas possam brilhar.
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