Lucas Deluti: A Jornada de um Baiano que Comandou um Trio Elétrico aos 13 Anos e Brilha nas Telinhas com ‘De Volta aos 15’ e ‘Além do Guarda-Roupa’

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Lucas Deluti (Carlos Locatelli)

Lucas Deluti, um jovem talento da Bahia, não é um estranho para os holofotes. Desde os seus tenros 13 anos, ele começou sua jornada musical, seguindo os passos de sua família de músicos. Criado em um ambiente onde a música era a linguagem universal, Lucas trilhou o caminho da arte desde cedo. O incentivo veio diretamente da cantora Cláudia Leitte, que não apenas encorajou, mas também abriu portas para sua carreira.

Hoje, aos 20 anos, Lucas embarca em um novo desafio, desta vez no mundo audiovisual. Ele dá vida a Diguinho em “Além do Guarda-Roupa,” uma série disponível na HBO Max. O personagem, um jovem de 15 anos faixa preta de Taekwondo, enfrenta não apenas as complexidades da adolescência, mas também o processo de descoberta de sua sexualidade.

Além disso, Lucas assume um papel duplo em “De Volta aos 15,” uma produção da Netflix, onde interpreta Fagulha, um personagem que mantém mistérios que vão muito além do que os olhos podem ver. Sua versatilidade artística brilha enquanto ele encara o desafio de interpretar dois personagens completamente distintos.

Lucas Deluti (Carlos Locatelli)

Com uma vasta gama de influências que vão desde astros internacionais como Bruno Mars e Justin Timberlake até ícones da música baiana como Gilberto Gil e Ivete Sangalo, Lucas Deluti é a personificação do rico caldeirão cultural da Bahia. Seu talento e dedicação são a prova de que ele está pronto para brilhar tanto na música quanto no mundo do entretenimento audiovisual. Este jovem prodígio é um testemunho do poder da paixão e do apoio daqueles que acreditam em seus sonhos. A ascensão de Lucas Deluti está apenas começando, e o mundo está ansioso para ver o que ele fará em seguida.

Você começou sua carreira como cantor aos 13 anos. Como foi essa jornada inicial na música e como a influência de sua família de músicos, incluindo seu pai tecladista de Claudia Leitte, moldou o seu caminho?

Crescer rodeado por uma família cheia de artistas foi crucial para que eu me encontrasse como artista. Foi acompanhando minha mãe e irmã nos seus shows, ensaios e aulas de dança que fui me interessando pela dança, mas festa de domingo onde meus avós, tios e primos pegam seus instrumentos e fazendo som que fui tomando gosto por tocar os instrumentos, e acompanhando meu pai aos ensaios e shows da Claudinha Leitte que fui me apaixonando pelo canto e vendo aquela artista tão diversa, completa e performática que fui entendo o tipo de cantor que gostaria ser. Meu pai é produtor musical da Claudinha, mas além disso são amigos de anos e essa relação passa sobre nossas famílias, e a partir dessa relação de família que ela me apoia desde quando comecei minha carreira até os dias de hoje, me aconselhando e torcendo por mim.

Além da música, você também se aventurou no mundo do audiovisual, interpretando personagens em séries como “Além do Guarda-Roupa” (HBO Max) e “De volta aos 15” (Netflix). Como você lidou com essa transição e quais desafios você encarou ao trazer esses personagens para a vida?

Essa transição aconteceu de maneira muito natural. Em paralelo a minha carreira musical sempre fiz parte de polos de atores, fazendo cursos livres e peças teatrais, mas foi a partir de 2018 que comecei a encarar a atuação não só como um hobby mas também como profissão. Foi em 2018 que fiz meu primeiro projeto no audiovisual, com a uma serie independente para a produtora do Rio de Janeiro, 3 tabela filmes, e a partir daí fiz testes para outros projetos e filmes, mas minha carreira na música estava decolando e pude me dividir. Até que em 2022 não pude mais fugir e me pisei para São Paulo para gravar as séries da Netflix e HBOMAX. Confesso que conciliar esses dois mundos é bem difícil, por cada um deles exigir muito tempo e intensidade, mas tenho feito disso um desafio a ser combatido.

Você contou que os personagens Fagulha e Diguinho têm algo em comum com você: a determinação em alcançar objetivos. Como você acha que essas características refletem sua própria jornada como artista?

Essa é a magia da atuação, estamos sempre nos propondo a vivenciar coisas novas com nossos personagens. Com o Diguinho e o Fagulha essa experiência foi muito intensa, são personagens muito diferentes, um é um jovem muito tímido, está entendendo sua sexualidade num ambiente tão homofóbico, que é as artes macias, e o outro é um baterista super decidido, irônico e bem galanteador. E com isso vou aprendendo com os personagens, não só aprender um instrumento novo ou aprender uma arte marcial que nunca fiz na minha vida, mas também conhecer sentimentos novos em mim a partir dos personagens e descobrir novos mundos, isso sem dúvidas é o que mais amo nessa profissão.

Lucas Deluti (Carlos Locatelli)

Sua carreira musical começou com um destaque incrível ao abrir o carnaval de Salvador aos 13 anos. Como foi essa experiência e como ela influenciou seu desenvolvimento como artista?

Subir num trio elétrico com 13 anos pela primeira vez com toda certeza é muito transformador. Fiz o furdunço por 3 anos seguidos, então fui crescendo como pessoa e artista junto com o carnaval, aprimorando meu canto, ficando mais familiarizado em conduzir, animar e divertir uma multidão e me tornando um artista mais eclético e diverso!

Você já contou ter uma variedade de inspirações musicais, de Bruno Mars a Gilberto Gil. Como você combina essas influências diversas em sua própria música?

Para além de combinar diferentes estilos em uma música, ter essa variedade de inspirações me faz um artista mais completo. Tenho artistas tipo Gil como inspiração de composição, artista como o Bruno Mars como espiração de ser um artista que combina com o canto a dança, inovação em clipes e performances e isso tudo vai se somando ao artista Lucas Deluti. Amo ser diverso, isso que quero mostrar para o Brasil, quero mostrar que artistas completos existe no nosso país, que existem na Bahia. Quero ser visto como um artista que toca vários instrumentos, que canta, dança e atua.

Em “Além do Guarda-Roupa”, você interpreta Diguinho, um jovem de 15 anos que está descobrindo sua sexualidade. Como foi abordar esse tema e qual mensagem você espera que a série transmita aos espectadores?

Fico feliz em ser porta voz de temas como sexualidade. Esses temas precisão ser muito mais abordado entre as famílias, e a nossa série Além do Guarda-Roupa está aí pra isso! É uma série para toda família, que alem de trazer alegria, ser uma série leve e gostosa de maratonar, traz reflexões. Meu personagem, o Diguinho, está descobrindo sua sexualidade e ao mesmo tempo lutando para se tornar um grande atleta do Taekwondo, o que é um desafio por ser um ambiente tão homofóbico, e mais que isso, querer se abrir para seu treinador que é seu pai mas não conseguir. Precisamos ter histórias como essas nas telas para que as crianças e os jovens possam crescer sem a pressão de ser um molde da sociedade, e sim terem a liberdade de serem quem querem ser.

Além de atuar, sua música “Te Encontrei” faz parte da trilha sonora de “Além do Guarda-Roupa”. Como é a sensação de ter sua música associada a um projeto audiovisual e como você vê a interseção entre sua música e atuação?

É a realização de um sonho! A música Te Encontrei é uma composição minha e tê-la como trilha sonora de uma série tão grandiosa como o ADG é uma realização, e é ainda mais especial por ser a trilha sonora do meu personagem. Esse é o meu objetivo, levar minhas duas paixões comigo para onde eu for, e fico muito feliz que a HBO e a Netflix estão junto comigo no objetivo de mostrar a minha pluralidade como artista.

Você teve o apoio da cantora Claudia Leitte desde o início de sua carreira. Como essa conexão impactou sua jornada artística e o que você aprendeu com essa experiência?

Conviver no mesmo ambiente musical em que Claudia atua e respira música me fez aprender muito, foi inevitável compartilhar essa alegria comigo, fui caminhando pela música passo a passo até que comecei a gravar canções profissionais, subi-las nas plataformas digitais, gravar clipes com todo cuidado inspirado por todo conteúdo digital e áudio visual que Claudianha lançava, tenho o apoio do meu Pai Luciano Pinto que é tecladista, Diretor e Produtor musical dela, aí Claudia ao ver nosso cuidado e profissionalismo compartilhou minhas músicas e Clipes nas redes sociais dela, apresentou meus clipes nos programas do Multshow, Canal Bis como novidade, me levou pra catar em seu trio, participou das minha live durante a pandemia e subimos uma música juntos no spotyfi! Com certeza tudo isso me ajudou e me ajuda a abrir portas, embora eu nunca use desse valioso trunfo para iniciar qualquer contato ou relação, consigo conquistar atenção por saber fazer a arte da música e cênica, fazer parte da família musical dela é uma alegria sem fim!

Quais são suas maiores ambições no mundo artístico e como você planeja começa-las?

Fico muito feliz e honrado por ter conseguido conquistar um espaço e destaque na música baiana e ter começado muito bem no mundo do audiovisual. Iniciar minha carreira como ator com duas séries de tanto sucesso em streamings grandiosos vem me abrindo portas e o meu desejo é ambição é que eu possa aproveitar de todas as oportunidades que estão chegando com excelência e muito profissionalismo assim como tudo que me proponho a fazer!!

Agora que você tem uma carreira bem-sucedida na música e na atuação, como você equilibra essas duas paixões? Há algum projeto futuro em que você gostaria de combinar ambas as habilidades?

A minha vontade é de levar a música para quantos projetos eu puder. E fico muito feliz que já estou conseguindo fazer isso junto as plataformas da Netflix e HBO, agora eu e minha equipe estamos trabalhando para pudermos fazer isso em projetos futuros, além de continuar lançando músicas e clipes como sempre fiz.

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