Inaugurando nova fase na carreira, Júlia Rezende comenta enredo de Kikadaum

Luca Moreira
10 Min Read
Júlia Rezende (Foto: Divulgação)

A era pop chegou com tudo para a carreira da cantora e compositora Júlia Rezende! Mergulhando de cabeça nessa fase, a artista fez o lançamento de seu novo single KIKADAUM. Com muita sensualidade e dança, o trabalho ganha um clipe com estética futurista assinado pelo renomado Mess Santos, diretor que já trabalhou com nomes importantes da indústria como Anitta, Claudia Leitte, Juliette e Lexa. A gravação usa e abusa da ousadia, do brilho, com Júlia no palco central de uma performance hipnotizante.

Atualmente ela é agenciada pela Atemporal Records, gravadora paulistana que oferece soluções 360º no mercado musical. Com arranjo produzido por Juliano Valle, a música traz a batida do pagodão baiano com elementos do trap e do funk.

Com participação marcante na décima temporada do The Voice Brasil até as quartas de final, Júlia Rezende compôs a nova canção em parceria com os artistas Dougie Ribeiro, Mariáh e Léo Rocatto. Confira a entrevista!

Passando por uma fase mais pop, no último dia 12 de agosto, tivemos o lançamento de seu mais novo single “Kikadaum”, que trouxe um ar bastante sensual e dançante. Como foi a produção da música e os seus pontos de partida para a criação? Quais cantoras ou obras você se inspirou para criar a estética de Lista Vip e Kikadaum?

O processo de composição e produção de KIKADAUM foi de muita descoberta… essa foi a primeira música que fizemos direcionada pra nova era pop da minha carreira. Conversei com o Juliano, definimos o que queríamos trazer de sonoridade e aí ele convidou compositores maravilhosos pra construir a música com a gente. Nos divertimos muito e demos bastante risada durante a composição, foi leve, sabe? Todos muito conectados dentro do estúdio. Rolou até dancinha kkk. Depois de KIKADAUM já fizemos várias outras na mesma pegada.

Uma pessoa que é referência e me inspirou bastante pra escrever KIKADAUM foi a Anitta. Admiro essa irreverência e liberdade que ela trás nas músicas.

Além do seu lançamento nas plataformas de streaming musical, a faixa também veio acompanhada de um videoclipe que mostrou um estética futurista e que também focou em mostrar sua performance hipnotizante no palco. Como definiria a concepção do vídeo e como foi sua experiência junto com Mess Santos?

Mess e eu somos amigos e parceiros de trabalho há muito tempo. Especialmente nessa época de criação do conceito de Kikadaum, nós dois estávamos fascinados pelo mercado de NFT´s, metaverso e estética futurista… nem precisamos discutir muito para chegar à conclusão de que os próximos lançamentos teriam essa marca registrada. A ideia desse primeiro clipe é justamente dar a sensação de hipnose, fazer com que as pessoas assistam em looping. Focamos muito nas maquiagens e figurinos que exploram o mundo da moda de forma lúdica e bem sexy.

Júlia Rezende (Foto: Divulgação)

Com um arranjo produzido por Juliano Valle, a música conseguiu equilibrar ritmos de pagodão baiano com trap e funk. Como foi conseguir equilibrar em uma única faixa tantos elementos juntos?

Não é todo dia que se tem um maestro como produtor, né? kkkk o Ju conseguiu usar a sofisticação do trap junto com a brasilidade que a percussão e o funk trazem. Essa era a ideia desde o início, brincar com os estilos de uma forma que deixasse a música única, atual e viciante.

A respeito de “Kikadaum”, o enredo da faixa revisita um cultura da qual já a rodeia desde pequena e pela qual é apaixonada. Quais foram os elementos mais nostálgicos que pode reviver através desse projeto e quais seus significados?

Essa música me permitiu resgatar a admiração pelas divas pop como Britney Spears, Christina Aguilera, Beyoncé que fizeram parte da minha infância, e colocá-las em um projeto. Resgatei toda a parte lúdica da minha criança e a transformamos em arte. KIKADAUM é um reflexo do que a Júlia de 6 anos queria ser quando crescer, e talvez seja o principal motivo de tanto orgulho que tenho desse projeto.

Júlia Rezende (Foto: Divulgação)

Um dos pontos mais interessante nos artistas que também trabalham com composição, é justamente a forma como suas experiências e observações sobre o contexto social de suas vidas se misturam e aos poucos vão dando forma as suas músicas. A respeito desse entre outros vários pensamentos, como costumam ser os seus processos criativos?

É muito interessante falar sobre contextos sociais dentro da música, especialmente dessa, porque enquanto escrevíamos a letra sempre dávamos ênfase na necessidade de atingir todos os públicos! Nosso objetivo como compositores é gerar identificação em quem escuta, independente de classe social, gênero ou idade. Eu prezo que a arte seja acessível, que ela chegue ao máximo de pessoas e desperte algum sentimento dentro delas, seja de felicidade, vontade de cantar, dançar, de se libertar!

Uma das novidades que comprovou o sucesso de seu lançamento foi a sua entrada na playlist editorial “Fresh Finds Brasil” do Spotify. Como foi esse passo e o que ele realmente significa para o avanço de seu trabalho?

Ter a minha música em uma das playlists queridinhas do Spotify é um baita sinal de que estamos no caminho certo. Minha equipe e eu nos dedicamos muito para que esse lançamento acontecesse da melhor maneira possível, então ver o resultado do nosso esforço sendo reconhecido é gratificante demais. Passamos meses planejando e executando cada detalhe. Espero que essa seja a primeira playlist de muitas que ainda virão.

Júlia Rezende (Foto: Divulgação)

Investindo em sua carreira profissional desde 2020, um dos grandes marcos que tivemos nesse meio tempo foi a sua participação na décima temporada do reality musical The Voice Brasil, onde conseguiu seguir até as quartas de final. Como foram os seus passos até a entrada no programa e o quais foram as principais lições que a participação trouxe para você? Como é lidar com esse crescimento?

Eu me inscrevi no The Voice Brasil por uma necessidade de mostrar o meu trabalho para as pessoas. A ideia sempre foi ir o mais longe possível na competição, e não ganhar… minha mãe sempre ficava brava quando dizia isso kkk mas realmente era meu objetivo! Atingir o máximo de pessoas e deixar com que elas se identificassem comigo através da música.

Minha principal lição dentro do programa foi que não dá pra gente controlar nada na vida, apenas se doar! Lá dentro você não consegue controlar o nervosismo, não consegue controlar ou prever o que os técnicos vão dizer, nem mesmo se o público vai gostar de você… então o que realmente vale a pena é a sua entrega, dar o melhor de si independente do que vai acontecer. Mostrar sua essência como artista e, durante essa caminhada, conhecer tantos outros talentos incríveis. Tenho amigas do The Voice que sei que vou carregar pra vida toda (e na pele, temos até tatuagem juntas).

Antes mesmo de seguir com sua carreira solo, você participou aos 17 anos do Grupo Ravena ao lado de Jack Oliveira e Lais Bianchessi e que além de terem lançado o EP “Maravilhosa”, também fizeram participação com Melanie C – integrante do Grupo Spice Girls, durante o programa Altas Hora da Rede Globo. Como era a convivência entre vocês?  Sente saudade de estar em um grupo?

Nossa convivência era bem divertida, tudo era novo. Foi como nos descobrimos como artistas, como começamos a trabalhar com o nosso sonho. Aprendemos bastante uma com a outra, até chegar o momento de cada uma seguir o próprio caminho já com uma baita bagagem. Sinto saudades de dividir o dia a dia com as meninas, mas acredito que vivemos tudo que precisávamos no momento certo. Hoje estou muito feliz com a minha carreira solo, com os passos que venho dando e cada conquista até aqui.

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Com Andrezza Barros e Regina Soares

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