Fernanda Ortega abre o coração pela atuação e fala de sensação ao subir no palco

Luca Moreira
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Fernanda Ortega (Foto: Reprodução/Instagram)

A atriz Fernanda Ortega, 17 anos, deu início a sua carreira artística nas passarelas. Começou no teatro aos cinco anos e aos 12 participou de um curso de modelo. Já participou de muitos musicais, como Despertar da Primavera; Que Baixo Sou Eu, pelo Satyros; Alice no País dos Musicais, pela 4fun; Hairspray; Grease; entre elas, peças de natal como o Natal Encantado da Cinderela; O Natal Encantado da Bela e a Fera. Ela também esteve em comédias como Maldita Parentela. Seu trabalho também se deu em comerciais para a Protex e Tylenol, um curta e conto, entre outros. Aos 12 anos fez aula de canto no Parisi, na IMT e coral com Martin Luther King. Atualmente participando da peça Like, o Musical, ela tem conhecimento básico da língua espanhola. Confira:

Prestes a entrar em cartaz com o espetáculo “Like” no início do mês de agosto, gostaria de primeiramente saber, como estão sendo suas expectativas para apresentar a Mia ao público e o que poderemos esperar dela nos palcos?

Esse é um personagem que tivemos que criar do 0 e foi um desafio muito interessante, porque a Mia não tem nada a ver com a minha personalidade, pode se esperar muita animação e muita intensidade, pois vou falar, a Mia é uma pessoa que não desiste fácil. Todos os meus personagens são importantes para mim, mas o mais desafiador é sempre o próximo espetáculo. O Like vem trazendo uma experiência totalmente diferentes das minhas outras peças.

Atualmente com 17 anos, você possui uma extensa carreira no teatro que vem desde a infância e que já a levou a diversas produções, tais como “Alice no País dos Musicais”, “Hairspray” e “Grease”. Desses espetáculos, qual você considera ter sido o mais marcante e o que “Like” vem trazendo de diferença em sua carreira?

A minha inspiração para o desenvolvimento da Mia foram jovem do nosso dia a dia, tenho certeza que vendo o papel da Mia você vai lembrar de alguém que se parece muito em questão da personalidade.

Fernanda Ortega (Foto: Divulgação)

Durante o trabalho do ator no palco, um dos processos que exige bastante de suas técnicas é justamente a construção do seu personagem como pessoa a fim de conseguir tornar aquela personalidade o mais verossímil possível. Quais têm sido suas inspirações para a Mia e quais as principais semelhanças que tem entre a Fernanda e a personagem?

Na real, nós temos algumas coisas em comum, ela é persistente, ela é animada e eu também sou, porém em quesito opinião somos completamente diferentes.

A respeito desses 12 anos que você vem colecionando de caminhada na dramaturgia, o que acredita que mais a motive como artista e você se lembra de qual foi a sensação de pisar pela primeira vez no palco?

A minha motivação é ser apaixonada pela atuação, dar vida ao personagem e a sensação inexplicável de pisar no palco. Quando estou no palco não sou mais eu, sou o personagem, um fato interessante é que meu mestre do teatro me falou algo que nunca esqueci, quando ele ia atuar, no primeiro sinal do teatro ele já se concentrava e preparava o personagem, no segundo ele já entrava completamente no personagem para já se prepara para a peça e eu tomei isso como inspiração e em todas as minhas apresentações eu faço isso.

Fernanda Ortega (Foto: Divulgação)

Para os que a estão conhecendo agora através da nossa entrevista, como aconteceram os seus primeiros contatos com o teatro? 

Quando eu tinha cinco anos, fui a um passeio com os meus pais, para o Aquário de São Paulo. No fim, não tinha dado certo e quando estávamos voltando, tive a ideia de começar a fazer teatro e meus pais deram risada, mas logo na semana seguinte eles me colocaram em uma escola de teatro e aí nunca mais parei de atuar.

Qual foi o maior ensinamento que a arte já deu a sua vida e qual o significado dela pra você?

Já passei por diversos teatros e sempre antes de começar uma peça nós rezamos, e uma das rezas que mais me impactou era “seguro sua mão na minha para que juntos possamos fazer aquilo que eu não posso fazer sozinho” que vai além do trabalho em grupo.

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*Com Andrezza Barros

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