Conhecida por seu carisma diante das câmeras e talento multifacetado, Paige Mobley conquistou o público como apresentadora do premiado Instant Dream Home, da Netflix, onde mostrou que entende de design tanto quanto de televisão. Com raízes em Birmingham, Michigan, e formação em teatro musical pela Pace University, em Nova York, ela ganhou visibilidade no America’s Next Top Model e desde então expandiu sua carreira como atriz, produtora e defensora de narrativas femininas. Além de participar do novo filme Superman, dirigido por James Gunn, Paige também protagoniza a comédia romântica Love Virtually e lidera a produtora Longmeadow Productions, reforçando sua posição como uma das vozes mais promissoras da nova geração de mulheres no entretenimento.
Você cresceu cercada pelo mundo das reformas e do design, graças à influência direta dos seus pais. Como foi crescer em meio a tantas mudanças em casa, e como essa experiência moldou sua visão sobre o que é um lar e as emoções que ele carrega?
Crescer mudando tanto de casa foi difícil. Na época, eu não percebia o quanto aquele ambiente e a constante mudança estavam me moldando. Olhando para trás, vejo que isso me ensinou que um lar não é apenas um local físico; é o coração de uma família. Um lar carrega muita emoção, e minha criação, em especial, me fez valorizar isso ainda mais.
Sua carreira começou cedo, com participações em séries conhecidas e, depois, uma trajetória marcante no America’s Next Top Model. Como essa jornada tão diversa — entre passarelas, câmeras e construção — ajudou a formar quem você é hoje como artista e apresentadora?
Com certeza foi uma mistura nada convencional! Estar em frente às câmeras me ensinou confiança e teatralidade, e trabalhar nos bastidores, em reformas de casas, me deu resistência e criatividade. Esses mundos diferentes me ensinaram a me conectar com pessoas de todos os tipos — seja contando uma história, projetando um espaço ou simplesmente conhecendo alguém no set.

Em Instant Dream Home, você mostra que não tem medo de colocar a mão na massa. Qual foi o desafio mais inesperado que você enfrentou durante uma reforma no programa — e como lidou com isso na correria do momento?
Sinceramente, todos os dias no IDH a gente era surpreendido por algum imprevisto, e geralmente com apenas algumas horas restantes no relógio. Vem aquele choque inicial de pânico, mas depois você percebe: não há tempo. Você apenas se adapta, resolve o problema e confia na equipe. Descobri que quando as coisas dão errado, não se trata de ser perfeita, e sim de estar presente. Essa mentalidade — manter a calma, ser criativa — já me salvou mais de uma vez, tanto dentro quanto fora do set!
O Emmy Daytime de 2023 foi um reconhecimento importante para o programa. Como foi para você receber essa notícia e sentir que seu trabalho ajudou a elevar um programa tão inspirador a esse nível?
Foi surreal, de verdade. O Emmy não foi apenas uma vitória para nós — foi uma vitória para a narrativa da TV de realidade que faz a diferença. Instant Dream Home é mais do que transformações; trata-se de oferecer algo profundamente significativo para famílias que batalham muito. Ser reconhecida por isso, em um palco tão grande, me deixou orgulhosa não só do programa, mas da intenção por trás dele.

Seu papel no novo filme do Superman, dirigido por James Gunn, marca um novo capítulo na sua carreira como atriz. O que te atraiu nesse projeto, e como tem sido fazer parte de um universo tão icônico como o da DC?
Tem algo empolgante em entrar em um mundo que tantas pessoas já amam e valorizam. Quando recebi o papel, senti uma mistura de entusiasmo e responsabilidade. James Gunn traz uma energia tão nova para o universo da DC, e fazer parte dessa nova era é uma verdadeira honra.
Você transita naturalmente entre o glamour das telas e a simplicidade de hobbies como cozinhar, fazer doces e assistir musicais. Como você equilibra essas duas versões de si mesma — a estrela da TV e a mulher que curte os prazeres simples da vida?
Para mim, elas não são separadas — são as duas partes de quem eu sou. Posso passar o dia inteiro fazendo cabelo e maquiagem e depois chegar em casa, colocar um moletom e assar um pão de banana enquanto assisto Cantando na Chuva. Esse equilíbrio me mantém com os pés no chão. Acho que quanto mais pressão existe na vida pública, mais essencial é se apoiar nas coisas que trazem paz.
Com tantos projetos em andamento e novas conquistas — da Netflix ao cinema, além da sua própria produtora — que tipo de legado você mais deseja construir, tanto para você quanto para quem acompanha sua trajetória?
Espero construir um legado que mostre que é possível viver com ousadia em várias frentes. Espero ser lembrada não apenas pelo que fiz, mas por como fiz as pessoas se sentirem.
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