Com uma carreira marcada pela inovação, Emily Ferrer se destaca como criadora de conteúdo diversificado no mundo digital

Luca Moreira
7 Min Read
Emily Ferrer
Emily Ferrer

Nascida em uma pequena cidade de Santa Catarina, Emily Ferrer, influenciadora e modelo, ganhou notoriedade ao criar conteúdo inovador no OnlyFans e diversificar sua atuação em plataformas como TikTok e Twitch. Sua proposta de “2 reais ou presente misterioso” chamou a atenção pela originalidade, desafiando críticas iniciais e conquistando o público. Hoje, com mais de 500 mil seguidores no Instagram e 50 milhões de visualizações, Emily compartilha sua trajetória desde a transição para São Paulo até o equilíbrio entre diferentes áreas de criação, abordando temas como saúde mental, preconceitos enfrentados e a influência dos valores familiares em sua carreira.

Você começou a produzir conteúdo online de forma inovadora com a proposta de “2 reais ou presente misterioso” no OnlyFans. De onde surgiu essa ideia e como foi a recepção do público?

Analisei vários vídeos da internet que viralizavam, incluindo os do “2 reais ou presente misterioso”. Vi que o pessoal gostava e fazia muito sucesso, então decidi trazer isso para o meu público. Sempre achei esse formato muito interessante e queria experimentar. Apesar disso, recebi opiniões negativas de amigos quando comentei sobre a ideia. Disseram que não daria certo, que não vingaria. Mas foi aí que pensei: agora mesmo que vou fazer.

Sua mudança para São Paulo representou um grande passo na sua carreira. Como essa transição influenciou sua vida pessoal e profissional?

Eu morava em uma cidade muito pequena, com apenas 60 mil habitantes. Era um lugar onde eu conhecia praticamente todas as pessoas e os poucos lugares disponíveis. Apesar disso, sentia que era meu lar, como uma grande casa. A mudança para São Paulo foi uma transição significativa, quase como de menina para mulher. Lá, eu encontrei oportunidades de trabalho, um ambiente cheio de possibilidades, onde eu não conhecia ninguém e podia recomeçar.

Além de criar conteúdo adulto, você também faz pegadinhas, entrevistas nas ruas, dança, e lives no TikTok e Twitch. Como você equilibra todas essas diferentes áreas de atuação?

Acredito que todo mundo, de certa forma, “vende” algo do corpo ou da mente, principalmente quando trabalha com criação de conteúdo na internet. Assim como em um emprego CLT, onde você vende seu tempo para trabalhar, no meu caso, exponho meu corpo e minha intimidade. Nos meus vídeos de humor, por exemplo, vendo a exposição de uma forma leve. Já no conteúdo adulto, é algo mais íntimo, mas sempre dentro dos meus próprios limites. Nunca faço nada que não quero.

Emily Ferrer
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Com mais de 500 mil seguidores no Instagram e 50 milhões de visualizações, quais são seus próximos objetivos nas redes sociais?

Quero aproveitar ao máximo minha juventude e sensualidade nos conteúdos que produzo agora. No futuro, pretendo explorar outros ramos na internet e me consolidar como influenciadora.

Você acredita que o ambiente digital no Brasil está mais aberto para criadoras de conteúdo que, como você, inovam e trazem propostas diferentes?

O mercado de criadores de conteúdo cresceu muito nos últimos anos. Não sei se já é completamente aceito, mas certamente é muito mais visto e comentado hoje em dia.

Como foi a sua trajetória desde o início em Santa Catarina até se tornar uma influenciadora de sucesso em São Paulo?

Sair de uma cidade pequena para essa nova realidade foi uma grande transformação para mim. Para quem me conhecia, tudo parecia muito louco, e até para mim era difícil explicar. Quando precisei contar para minha mãe, por exemplo, foi um desafio. Em São Paulo, conheci pessoas que trabalham na mesma área e percebi que, para elas, já era algo normal. Isso me deixou mais tranquila.

Emily Ferrer
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Quais são as maiores dificuldades que você enfrenta ao criar conteúdo diversificado para plataformas como OnlyFans, TikTok, e Twitch?

Tento sempre inovar e manter presença em várias plataformas ao mesmo tempo. Faço questão de diferenciar meus conteúdos adultos das outras redes, mantendo esse tipo de material apenas nas plataformas apropriadas. Nas demais redes, mostro quem eu realmente sou.

Como você lida com o preconceito que ainda existe em torno da criação de conteúdo adulto? Você já enfrentou desafios por conta disso e como os superou?

Vivo no meu mundinho, e as pessoas ao meu redor já aceitaram isso. No entanto, existem situações complicadas, como a vez em que quase fui agredida por ciúmes de um assinante. Essas experiências, junto com stalkers e mensagens de ódio, acabam se tornando “normais”, embora nunca devam ser ignoradas. Por isso, quando parentes mostram interesse em entrar nessa área, costumo dizer que não aprovo. Cada mente é diferente, e nem todos têm a mesma capacidade de lidar com essas questões.

Seus avós tiveram um papel importante em sua vida. Como os valores que eles te passaram influenciam nas decisões que você toma na sua carreira hoje?

Esse caminho não era o que minha avó desejava para mim, mas, com o tempo, ela percebeu que fazia sentido para o meu estilo de vida. Hoje, ela aceita minha escolha, embora não queira saber muitos detalhes sobre o que faço.

O que você diria para outras jovens que, como você, querem trilhar um caminho independente e inovador no mundo digital?

O futuro está no mundo digital, que oferece portas abertas para uma infinidade de formas de trabalho. Acredito que todos, à sua maneira, podem encontrar algo que amem na internet. Minha mensagem para a nova geração é: não se preocupem tanto com comentários negativos, comparações ou com a busca pela perfeição nas redes sociais. O mais importante é ser autêntico e focar no que realmente importa.

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