Antonia Bennett, filha do lendário Tony Bennett, homenageia seu legado musical com o álbum Expressions, que chega às plataformas na sexta-feira, 13 de junho, pela Symphonic Distro. O disco transita entre jazz e pop, unindo composições originais e releituras de clássicos do The Great American Songbook. Como parte da divulgação, Antonia lança no dia 9 de maio a balada inédita “Baby”, dedicada à filha Maya e composta em parceria com Cliff Goldmacher.
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“Expressions” chega como uma homenagem sincera ao seu legado e também como uma afirmação da sua própria identidade como artista. Como foi o processo de equilibrar a influência do seu pai com a sua própria voz neste novo álbum?
Eu não vejo isso como algo que eu precise equilibrar. A influência do meu pai está naturalmente presente—eu não tento diminuí-la, e nem preciso. Ao mesmo tempo, tenho a minha própria voz, e ela também surge de forma muito natural. Não é algo que eu precise forçar. Ambas as coisas são parte de quem eu sou, assim como muitas outras influências que me moldam como artista.
O álbum traz composições suas ao lado de clássicos do The Great American Songbook. O que te inspira ao escrever uma nova música? E como você escolheu as faixas que completariam esse repertório?
As músicas autorais do álbum foram escritas em momentos em que eu estava passando por determinadas experiências pessoais—elas refletem o que eu sentia na época. Já para as canções do Great American Songbook, eu e meu diretor musical, Christian Jacob, escolhemos as que realmente amamos e sentimos que se complementariam bem. Foi um processo intuitivo e de coração.

A canção “Baby”, dedicada à sua filha Maya, é uma balada doce e profundamente pessoal. Como a maternidade transformou a forma como você compõe e se conecta com a música?
Não tenho certeza de como descrever exatamente, mas posso dizer que, para mim, a arte sempre esteve profundamente ligada à experiência humana. Ter uma filha me transformou de maneiras muito profundas. Continuo sendo a mesma pessoa, mas minha capacidade de amar e de doar cresceu. E isso inevitavelmente transborda para a música—para tudo o que eu faço.
Você cresceu ao lado de um dos maiores nomes da música mundial, mas construiu uma carreira sólida por mérito próprio. Em quais momentos você mais sentiu a necessidade de afirmar sua própria trajetória artística?
Não houve um momento único em que eu tenha pensado: “É agora.” Foi uma série de momentos ao longo do tempo. Meu caminho não foi uma linha reta. Houve períodos em que me senti mais criativa e outros em que me afastei um pouco. Mas o que sempre esteve presente foi o meu amor pela música. É isso que me faz continuar. Você faz isso porque ama—é simplesmente parte de quem você é.

Jazz e pop se entrelaçam de forma elegante e fluida em “Expressions”. Como você enxerga o papel do jazz hoje, especialmente para as novas gerações, e o que espera que seu álbum desperte nelas?
Obrigada. Eu adoro que este álbum reflita uma fusão de diferentes influências. É difícil definir o papel do jazz hoje porque ele está sempre evoluindo. Mas eu realmente espero que ele continue a inspirar. E desejo que “Expressions” traga um pouco de alegria e conforto para quem o escutar—talvez até inspire alguém em sua própria jornada criativa.
Lançar um álbum é sempre um ato de vulnerabilidade—ainda mais um que carrega tanta história e emoção. O que você mais espera que os ouvintes sintam ao escutar “Expressions” do começo ao fim?
Um pedaço do meu coração.
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