O cantor e compositor Alex Jandovi lançou no dia 19 de setembro, em todos os aplicativos de música pela Marã Música, o single “Só Deus Sabe”, uma faixa que combina emoção, reflexão e esperança em meio às incertezas do nosso tempo. Com violão e violino conduzindo uma sonoridade intimista, a canção nasceu como um desabafo pessoal diante das contradições da sociedade contemporânea e das guerras que ainda marcam o século XXI.
Inspirado por nomes como Nando Reis, Renato Russo, Ed Sheeran e Bryan Adams, Jandovi reafirma em seu novo trabalho o poder da música como instrumento de conexão e transformação. O artista, que compõe desde a adolescência, descreve “Só Deus Sabe” como uma música feita “de alma aberta” — um reflexo sincero de quem busca entender o mundo e, ao mesmo tempo, encontrar beleza mesmo em meio ao caos.
“Só Deus Sabe” nasceu de um desabafo. Como foi o processo de transformar indignação em poesia e melodia?
É libertador. Pra mim, compor uma música que externa algo que é, ao mesmo tempo, tão íntimo e tão gritante me trouxe um alívio. E agora poder cantar isso… Espero que essa música possa trazer esse sentimento aos outros também.
O single fala de guerras e conflitos em pleno século XXI. Como você enxerga o papel da música diante dessas contradições sociais e históricas?
A música agrega sentimentos e vontades simpatizantes, embala e sintoniza pessoas… Acredito que a música pode mudar seu mundo interior e, se ampliarmos isso ao máximo de pessoas, poderia mudar o mundo, não?!
Você se inclui no “descontentamento com algumas atitudes da sociedade”. O que essa autorreflexão trouxe para sua arte e para sua vida pessoal?
Eu canto e componho pra mim primeiramente, ou seja, canto muitas vezes o que quero ser e assim vou melhorando aos poucos… E aquela coisa… Se faz bem pra mim, pode ser que seja pra vc ou quem ouvir.
O arranjo intimista com violão e violino cria uma atmosfera de delicadeza. Por que você escolheu esse formato para uma música com um tema tão pesado?
Foi meio que por acaso, sendo que não existe acaso, né… Rsrsrs… Foi Deus, acho. Colocou no meu caminho um violinista excelente, Gabriel Eleutério, e deu certo… Estou muito feliz com o resultado de algo que aconteceu quase que espontaneamente.
Suas influências vão de Renato Russo e Nando Reis a Bon Jovi e Ed Sheeran. Como esses artistas moldaram a sua forma de escrever e cantar?
Acho que somos frutos do que nos envolve e sigo que eles fizeram músicas que me dão vontade de tocar o violão… De compor uma música assim… E esse sentimento é o que me faz ser artista.
Como foi lidar com a ansiedade e a expectativa de lançar uma canção tão pessoal e carregada de significado?
Já tenho uma certa idade… O que me ajuda a lidar com a ansiedade… E toda música lançada é um “filho” que vem ao mundo… Tenho talvez uma certa ansiedade com novas composições e projetos que ainda não nasceram…
Você menciona que ainda está em processo de profissionalização. Quais têm sido os maiores desafios e aprendizados dessa jornada até aqui?
Pra quem compõe e canta desde a adolescência, o passo de me projetar como artista estou dando agora… Portanto é uma etapa que nunca passei e isso também me excita e assusta tbm… Faz parte.
O que você espera que o público sinta ao ouvir “Só Deus Sabe”? Há uma mensagem específica que gostaria que ficasse gravada no coração das pessoas?
Esperança e fé… Em si mesmo, em Deus e no coletivo também. Estamos evoluindo sempre… Por pior que pareça Deus está com todos nós, sem exceção.
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