A partir de novembro de 2021, todos os brasileiros 100% imunizados poderão entrar nos Estados Unidos. Essa decisão vale para todos aqueles que tomaram as duas doses ou a dose única do imunizante há mais de duas semanas da data do embarque.
As restrições vão além do Brasil, já que outros países também sofriam com as fronteiras fechadas. Agora, será necessário, além do visto, o comprovante de vacinação.
Esta medida pode acarretar em mudanças econômicas, principalmente em setores da economia como o de turismo e negócios. Leonardo Leão, especialista em direito internacional e CEO da Leão Group, diz essa decisão reaquece a economia e faz parte de uma das medidas americanas de retomada pós pandemia. “Os Estados Unidos retomaram as atividades comerciais e a movimentação já está grande, e desde já os brasileiros estão organizando sua viagens e comprando passagens. A restrição acaba para o Brasil, África do Sul e China, sendo que dessa forma nenhum País do mundo terá a partir de novembro necessidade de fazer quarentena para entrar no País”.
Segundo a Casa Branca, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) será consultado para orientar quais imunizantes serão aceitos. Atualmente, o CDC considera “totalmente vacinado” contra a Covid-19 quem tomou os imunizantes aprovados para uso emergencial no país: da Pfizer, da Moderna e da Janssen (vacina em dose única da Johnson& Johnson). “Precisa ter cumprido o período de três semanas pós segunda dose para poder viajar aos Estados Unidos, é muito importante não esquecer essa informação”, explica Leão, ressaltando a importância desse cálculo antes de comprar a passagem.
Sobre visto e consulado, Leonardo Leão ressalta que são coisas diferentes. “Abriu a fronteira dos EUA mas os consulados estão voltando aos poucos. No caso do Brasil, logo deve reabrir o consulado para novos vistos, mas ainda as atividades não foram retomadas totalmente. Não podemos hoje tirar novos vistos, mas com a melhora da situação de saúde do País, as expectativas são as melhores”.