Responsável por abrir as portas do Oriente para o resto do mundo, Bruce Lee, um perito em artes marciais, nascido nos Estados Unidos e filho de pais chineses (Hong Kong ainda pertencia à China quando ele nascera), tornou-se um símbolo desta cultura e foi venerado no mundo todo. Em “Bruce Lee – Uma Vida”, lançamento da Editora Seoman, Matthew Polly premiado jornalista e autor best-seller, traz passagens inéditas sobre a trajetória de Lee, além de mais de uma centena de entrevistas – até mesmo com a atriz em cuja cama ele veio a falecer – e relatos surpreendentes sobre a carreira do homem que abriu as portas das artes marciais na indústria cinematográfica norte-americana
Da infância como ator mirim até a idade adulta, passando por trás das especulações sobre sua controversa morte, nada escapa de Matthew, que reuniu ainda dezenas de fotos raras, e traz uma visão dos momentos finais de Bruce Lee – mostrando inclusive novas informações sobre sua repentina morte. Um olhar honesto e revelador há muito esperado e uma homenagem mais do que merecida no mês em que se comemoram 48 anos de seu falecimento, a 20 de julho de 1973.
Em seus breves 32 anos de vida, Bruce Lee passou de instrutor de artes marciais a astro de cinema internacional. Nascido em San Francisco e criado em Hong Kong, era filho de pai artista e desde cedo viveu em meio ao universo das telonas. Durante a infância, o ator se envolvia em muitas confusões, então seus pais decidiram matriculá-lo em aulas de artes marciais para canalizar sua raiva e energia.
Aos 18 anos, Bruce Lee já colecionava 20 aparições no cinema local e um sem número de brigas no currículo. Seus pais decidiram, então, enviá-lo para estudar nos Estados Unidos onde começou a ensinar artes marciais orientais (uma mescla de diversos estilos e da filosofia por trás dessas práticas), posteriormente batizada de Jeet Kune Do. Essas aulas, muitas dadas para astros do cinema, deram a possibilidade de Lee retomar sua carreira de ator nos Estados Unidos.
Entretanto, Lee teve de vencer diversas barreiras nesse caminho, a começar pelo preconceito existente para um ator asiático em conseguir papéis de protagonista, Lee perdeu diversos trabalhos importantes para atores com os olhos pintados para parecerem orientais). No entanto, seus últimos anos de vida lhe renderam excelentes e aclamadas atuações. Contudo, sua morte precoce pôs fim àquele que é, até hoje, considerado a figura mais influente dentro das artes marciais da história.